O que estamos realmente fazendo aqui?

O que estamos realmente fazendo aqui?

Recentemente participei de algumas aulas e tive algumas experiências. E nelas, encontrei diversos pontos interessantes que acredito que valham muito a pena serem compartilhados, principalmente no contexto atual no qual nos encaixamos. Sempre fui entusiasta da vida e acredito realmente que tudo começa com um propósito muito sólido. Conteúdos técnicos são muito importantes e aprender com conceitos rebuscados também, mas certas vezes olhar para o básico e fazê-lo bem feito também faz falta. 

Deixo aqui então algumas reflexões sobre alguns pontos que entendo serem importantes na nossa caminhada e fazem a diferença seja quando estamos no nosso círculo de amizades, seja quando estamos no nosso ambiente coorporativo. 

1 - Saber o seu propósito: levantar todos os dias e saber os seus porquês de estar fazendo algo, é o que pode te ajudar a vencer desafios ao longo do caminho. Isso vale para você e para a sua organização. Quando você entende muito bem para onde está indo e que existe algo qualitativo, mas tangível, por trás de tudo isso é que a "magia" acontece. Quando você vende o seu produto, você não está apenas vendendo algo técnico ou exercendo um trabalho formal, você está vendendo e produzindo uma ideia, resolvendo um problema, entregando uma solução para algo que faz sentido. E é muito bacana buscar tentar pensar sempre por esse viés. Eu não estou apenas entregando a tecnologia XYZ, estou entregando um resultado e além de tudo sendo responsável por uma mudança na sociedade na qual eu vivo. Isso faz com que você também atraia pessoas realmente inteligentes e apaixonadas para o seu entorno. Já diria Uri Levine, fundador do Waze: "Apaixone-se pelo problema que você quer solucionar, não pela solução". 

2 - A aprendizagem ao longo da vida: carreira ou oportunidades?

Escolher algo seguro para influenciar nossa carreira e toda uma vida já tornou-se algo difícil de se pensar. As mudanças são tão constantes e, na verdade, é tão bom ser alguém multidisciplinar que o nosso cotidiano nos cerca de desafios nesse sentido e nos ensina que a beleza do jogo é saber jogar com o baralho que se tem na mão e se construiu ao longo do tempo. Não apenas focando o olhar em uma única linha, mas sim em um contexto. Dessa forma, implementamos um ciclo de lifelong learning entendendo que é bom tornar isso algo natural - estar sempre aberto para o conhecimento e entender que sua jornada não depende do encerramento de ciclos, nem vai acabar assim que você terminar determinado curso. Você vai atrair a informação que você precisa de maneiras inesperadas quando você começar a direcionar seu foco e estar encontrando conforto na mudança. 

3 - Tenha em mente a comunicação, empatia e "give back"

Aprenda o mais cedo possível a construir uma vida e um trabalho pautado na empatia e comunicação. Você não está sozinho no mundo e muito menos no trabalho, mais vale um foco colaborativo do que uma competição desenfreada - se você realmente quer construir algo significativo e grande. Para isso, posicione-se de forma amigável e veja os resultados. Entenda melhor o outro, ouça mais do que fale. E, no final das contas, não esqueça de devolver para a sociedade algo. Há diversas formas de praticar o ato de devolver, e isso tem mais a ver com retribuição do que filantropia. É uma consciência de que se você chegou até onde chegou, pode dar de volta para algo ou alguém o compartilhamento de conhecimentos, ações, etc... Uma das maneiras que recomendo como fazer isso é: procure realizar trabalhos voluntários. Você realmente vai ficar impactado sobre o como temos a capacidade de transformar. 

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