O que aprendi em 1 ano de varejo

Quando resolvi mudar de área de atuação, eu tinha em mente o varejo. Sempre escutei que quem trabalha em varejo, trabalha em qualquer lugar. E era isso que eu queria, ter uma experiência diferente da que eu estava habituada, que me desenvolvesse a nível pessoal para atuar em qualquer outro segmento.

A curiosidade por esse mercado também se deu pela clássica definição de que no varejo, tudo muda o tempo todo. E depois de refletir sobre os motivos que sempre me levavam a trocar de emprego, pensei que devia ter o perfil para trabalhar em uma área tão dinâmica.

Eu já acompanhava a Via Varejo pelo Linkedin e foi aqui mesmo que soube da vaga que hoje ocupo. Apesar de achar que tinha muito a ver com a empresa, mentalizei que só queria ser aprovada no processo seletivo se, de fato, meu perfil desse match com o da empresa.

Um ano após o início dessa jornada, posso dizer o quanto essa identificação com o negócio é fundamental para se manter engajado. É isso que vai ditar o nível da qualidade de cada entrega feita.

Ao lembrar de quando resolvi me aventurar por essas águas, fico especialmente feliz em ver que meu principal objetivo tem sido prazerosamente atingido.

Isso porque o que mais aprendi nesse primeiro ano de varejo, foi o quanto passar por mudanças contribui para o nosso crescimento pessoal e torna a gente melhor.

Não falo de escolher mudar, como mencionei neste artigo aqui, mas sim de sermos expostos a mudanças, independente de qual seja o nosso desejo.

Quanto mais a gente é submetido a elas, mais a gente cria resiliência e vive a arte da adaptabilidade. E nossa, quantas vantagens isso traz.

Trabalhar no varejo também tem me forçado a me questionar cada vez mais: isso é o melhor que posso fazer? Que outro jeito poderia trazer resultados diferentes?

Os questionamentos são tão fortes e frequentes que é isso que nos faz aprender tanto em tão pouco tempo. Você não se conforma, não descansa e nem pensa em desistir.

A natureza do negócio te permite ousar, te dá espaço para criar e reinventar. A gente não trabalha para um grupo de pessoas, mas para vários. E a consciência de que qualquer coisa que façamos gera um impacto extraordinário na vida das pessoas é o que nos move, nos desafia e nos faz evoluir dia após dia.