O que me picou no SXSW 2019
Não tive tempo nem pretensão de cobrir o SXSW, nem de fazer conteúdo e reflexões real time. Com isso ganhei tempo, #sqn (nunca haverá tempo para tudo). Como muitos, senti que o vírus FOMO tentou me abater, mas fui parcialmente medicada antes de desembarcar por lá. Senti o bicho da inquietude me picar em várias palestras e salas. Mas acima de tudo, nesses cinco dias completos no maior evento de criatividade e inovação do mundo, senti um super bicho cutucar fortemente minha cabeça: a consciência.
A consciência de que será que somos conscientes sobre:
- Nossa indiferença - vou generalizar, mas tem muita gente fazendo diferença por aí -, sobre os problemas do mundo e dos mais necessitados;
- Nossa vivência cada dia mais escassa do mundo real – e no mundo real;
- Nossa incapacidade de mudar e de esperar que o outro mude;
- Nosso comportamento – que só Freud explica -, de compartilhar mais o que é ruim e menos o que é bom;
- Nosso poder de tornar as relações mais agradáveis, honestas e sinceras;
- Nosso papel para liderar mudanças, das mais simples para as mais complexas e difíceis.
Tudo para mim foi uma mescla entre o ser e o querer ser humano. Nossa necessidade de voltar a ser humano está refletida até em como estamos transformamos máquinas em humanoides – para fazer as atividades até então humanas (e isso é a evolução, a modernidade, da qual não devemos fugir) e para sentir como humanos (e aqui não estou convencida de que é o melhor caminho).
Antes de compartilhar tendências, ideias, práticas e outras picadas que recebi por lá, quis começar a compartilhar o que senti vivendo a minha primeira experiência no SXSW. Sentimento, aliás, consenso geral, continua sendo o que ainda nos diferencia dos humanoides que estamos criando.
Jornalista | Comunicação Corporativa | Gestão de Conteúdo | Ajudo pessoas a encontrarem a palavra certa, na hora certa e no lugar certo
5 aCriatividade é inovação são os antídotos contra picadas da inércia. Quero ler seus posts sobre o q está aprendendo por aí.