O que o mercado de NFTs tem a oferecer?
Ao redor do mundo, a frente de inovação costuma evoluir dia após dia, oferecendo à sociedade e, mais especificamente, ao campo empresarial, uma série de contribuições impactantes a serem absorvidas. Nos últimos anos, o mercado financeiro tem se mostrado bastante receptivo quanto à utilização de criptomoedas como método de pagamento, além de outras alternativas que podem ser encontradas com facilidade na internet. Fato é que novas tendências não deixarão de surgir, exigindo uma resposta imediata por parte dos profissionais da área de TI.
Nesse sentido, é praticamente impossível abordar o tema sem considerar o avanço das NFTs e a popularização desse formato de arquivo digital. O que esses ativos significam para as organizações globais? Como aplicá-los para o público consumidor? São questionamentos bem-vindos e que expõem a relevância de se debater o assunto, sempre contextualizando a premissa para a realidade do Brasil.
Seguindo o conceito que dá origem à sigla NFT, como um token não fungível, esse certificado representa uma propriedade de valor insubstituível, armazenada no sistema de blockchain. Aqui, o pressuposto de autenticidade não só atribui exclusividade à peça, como assegura o direito legítimo de aquisição por parte do dono. Vale destacar que a plataforma possibilita a criação em vídeo, imagem, música ou em um projeto 3D.
Metaverso e NFT: a inovação liderando a indústria
De olho em meios para aplicar soluções inovadoras a seus respectivos negócios, os gestores estão cada vez mais atentos à tecnologia como um objeto de alto poder estratégico. O Metaverso, por exemplo, surge como um objetivo a ser perseguido em termos de Inteligência Artificial (IA), explorando a realidade aumentada e seus benefícios para a construção de jornadas enriquecedoras, que priorizem a experiência do usuário. Os NFTs também se enquadram nessa linha de raciocínio. Dotados do princípio da originalidade, abrem um vasto espaço para o aprimoramento de serviços, assim como a comercialização dos mesmos. Afinal, empregando uma linguagem geral sobre o tópico, é possível afirmar que se pode criar qualquer coisa com tokens não fungíveis.
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Segundo um levantamento realizado recentemente pela Crypto.com, constatou-se que quase metade dos brasileiros deseja investir em NFTs nos próximos anos. No estudo, 37% dos entrevistados têm a expectativa de ganhar ou comprar esse ativo. Não seria nenhum exagero mencionar que esse cenário continuará crescendo, dada a popularidade entre os consumidores e o próprio espaço conquistado na mídia global.
Entretanto, é importante compreender o que distancia o mercado de NFTs de outras novidades passageiras. Sem uma adesão genuína e que proporcione resultados enriquecedores para as empresas e os usuários, não existem garantias de que tendências sobrevivam ao tempo – o que não parece ser o caso desses objetos de criação, considerando o nível elevado de engajamento entre os mais diversos setores e personalidades.
Parece plausível enfatizar que, um dos grandes desafios para quem trabalhará com a ferramenta, de fato, será empregar novas camadas de utilidade ao token, a fim de corresponder os anseios do usuário e até superá-los. Como ir além do aspecto de item colecionável e conceder uma profundidade maior ao produto? De certo, essa será uma pergunta repetida por muitas lideranças.
Para encerrar o artigo, volto a adotar uma visão macro sobre a relação da tecnologia com a indústria em sua totalidade. Os NFTs são referências atuais e que indicam um futuro no qual a inovação continuará a ultrapassar obstáculos e quebrar paradigmas, estendendo o horizonte de empresas disruptivas. A expectativa, agora, é de que as organizações consigam destinar esforços para que ativos como os tokens não fungíveis sejam convertidos em medidas transformadoras.
Realmente não dá para ignorar o avanço que o mercado de NFTs tem tido. Ótimo artigo!