O que os outros pensam, é problema deles.
O medo da reprovação pela opinião dos outros se manifesta de diversas maneiras: Dificuldades em expressar opiniões, medo de fazer perguntas em sala de aula, dificuldades em pedir informações, necessidade de agradar os outros, medo de falar em público, dificuldades em impor limites e dizer não, medo das críticas, medo do ridículo, preocupação excessiva com a aparência, desconforto ao ficar no centro das atenções, necessidade de se defender ou de provar o contrário, levar tudo para o lado pessoal e etc.
O que os outros pensam a nosso respeito não é problema nosso, mas agimos como se fosse. Situações onde somos julgados e nos sentimos incomodados servem apenas para nos mostrar pontos fracos na nossa autoestima.
O pensamento que passa pela cabeça de outras pessoas costuma afetar as nossas emoções e comportamentos.
Analisando friamente, é algo muito estranho. Temos medo que alguém tenha uma opinião negativa a nosso respeito. Por que isso acontece?
Existe uma necessidade dentro de nós de ser reconhecido, aceito e aprovado. E quando não temos isso, surgem sentimentos desconfortáveis. O que ocorre, na verdade, é que quando não somos aprovados, isso traz à tona sentimentos de que não temos valor ou que não somos bons o suficiente. É um processo automático e inconsciente que nos torna dependentes da aprovação.
Muitas vezes, faremos de tudo para evitar opiniões negativas só para não entrar em contato com esses sentimentos.
O problema não é o que pensam a nosso respeito. E, sim, essa insegurança e sentimento de menos valia que guardamos. Quanto mais baixa a autoestima, mais seremos afetados pelas opiniões alheias, pois haverá uma grande fragilidade dentro de nós.
Dessa forma, precisaremos sempre da confirmação exterior para nos sentirmos seguros.
Pessoas com uma autoestima mais elevada têm níveis de autoaceitação e autoaprovação bem maiores. Por isso, opiniões de terceiros terão pouco ou nenhum poder de afetar o seu estado emocional. Elas não medem o quanto valem baseadas na aprovação externa.
Isso faz muita diferença e traz liberdade de ser e agir.
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A necessidade de reconhecimento e aprovação vem da infância. A criança precisa do amor externo para que ela possa aprender a se amar. Quando ela recebe muito amor e atenção dos pais, vai gradativamente amadurecendo e desenvolvendo o amor próprio e ficará cada dia mais independente de fontes externas para se sentir bem.
Alguém seguro de si mesmo não precisa provar nada, nem precisa tentar mudar a opinião de ninguém. Caso seja necessário emitir seu ponto de vista, poderá fazer isso de uma forma muito firme e tranquila.
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam, é problema deles.
O autoconhecimento nos leva a conhecer quem verdadeiramente somos... se aprofunda no seu eu, valorize quem você é, ame sua história.
Só você sabe o que te trouxe até aqui, concorda?
Kelly Machado - Consultorias de RH |Treinamento In Company | Gestão de Negócios. Assessoria de Imprensa: Mentores e Palestrantes | CEO da Dual Virtus: Gestão Empresarial e Pessoal | LinkedIn Corporativo. Top 1% LinkedIn.
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7 mCerto sem sombra de dúvida.
Inovação
7 mQue reflexão magnifica! Muito robusta e verdadeira, parabéns! Essa linha de comportamento é o que aborta grande maioria das pessoas em se manifestar e expressar suas opiniões pelo medo de serem inadequadas, incoerentes e ficaram fora do circulo social que convivem.
Pastora |
7 mVocê é o seu espelho e só você sabe o que vc é na essência, os outros são os outros e isso não muda nada em você. Perfeito Kelly Machado
Mecânico ajustador
7 mBom, muito bom.
| Controller | Análise financeira | Eventos | B2B e B2C
7 mAcho que o mais importante não é ignorar a opinião alheia, pois em alguns momentos da nossa vida ela faz sentido, como um feedback profissional. Mas, o que eu faço com essa opinião é a chave da questão. Aprendi nos meus tempos de gestão a separar aquilo que me agrega e aquilo que me diminui, e procuro trabalhar em mim e nunca deixar a opinião do outro abalar meu emocional, afinal a opinião é dele mas a decisão de aceitação é minha.