O que pensar de um gestor que gerencia através de Pegadinhas?

Essa semana, recebi de um seguidor uma pergunta que me intrigou, me fazendo buscar mais informações para explicar parte do baixo engajamento dos colaboradores com seus gestores aqui no Brasil.

A pergunta foi essa da foto abaixo em uma das minhas redes sociais.

Ao me aprofundar um pouco mais com o seguidor, ele me disse os tipos de pegadinhas que o chefe dele faz e vou compartilhar reflexões e análise de cada situação a seguir:

1 - Testando o empregado

O gestor pede o empregado para fazer um relatório e quando ele é concluído, diz que não precisava e não vai usar o material. Era só um teste para ver se ele sabia fazer.

Reflexão: Essa empresa parece estar com tempo sobrando. Afinal de contas, usar o empregado para fazer algo que não será necessário é raro, mas acontece muito.

Análise: O emprego fica p... da vida, por ter que usar seu tempo em vão. E a empresa torra seu dinheiro, através de um mal gestor que não deve ter a mínima ideia de métricas de produtividade.

2 – Brincando de adivinhão

O gestor passa a tarefa de forma incompleta. E depois cobra que a conclusão seja feita com alta performance.

Reflexão: Confesso que nestes mais de 25 anos liderando pessoas, não encontrei uma pessoa com a habilidade de ler mentes. Mas o gestor dessa empresa acha que existe.

Análise: A principal e única função de um líder é orientar as pessoas de sua equipe para atingir resultados. Certamente comunicação é algo que passou longe na habilidade desse gestor.

3 – Eliminando quem sabe, escorando em quem não sabe

O gestor tenta emplacar mudanças sem pé, nem cabeça e quando contra-argumentado por profissionais experientes opta por demiti-los.

Como consequência os resultados ficam ancorados em profissionais menos experientes que estão levando a empresa para a derrocada.

Reflexão: Todo gestor que não abre espaço para ouvir notícias ruins da equipe, em algum momento vai ouvir notícia trágica.

Análise: Sendo bem honesto. Hoje é muito mais fácil desenvolver um profissional experiente em habilidades necessárias para superar resultados do que demiti-lo.

O gestor que demite um profissional experiente (com exceção de comportamento) tem que estar muito seguro de que a gestão do conhecimento está garantida.

Pois, se não estiver, o histórico da empresa vai na cabeça do experiente. E a queda de resultados é inevitável. Não por culpa dos novatos, mas pela falha da liderança de não construir um ambiente de repasse do aprendizado.

Como podemos ver, nos exemplos reais acima, liderar já é uma atividade tão difícil e complexa atualmente. E ficar fazendo pegadinha não é um bom caminho para conquistar os resultados cada vez mais apertados.

8 em cada 10 empregados não estão engajados com seus líderes ou empresas aqui no Brasil (Gallup, 2023). E isso custa muito caro para as empresas. Além de tornar a Vida de um Líder algo estressante e desmotivador.

Se você lidera uma equipe, quer engajá-los de forma poderosa e dar muito resultado aí na sua empresa considere ficar fora do quadro exposto acima.

E caso queira ser totalmente diferente de tudo que foi descrito neste artigo até agora, fica o convite para conhecer os programas de desenvolvimento de liderança que promovo na VL Educação Corporativa.

Vou deixar o site nos comentários para que você possa saber um pouco mais e quem sabe construir uma Vida de Líder equilibrada e com muito sucesso.

Tenha uma ótima semana e boravencer!!!