O que podemos aprender com a Dinamarca sobre felicidade no trabalho?
Você já ouviu falar em “Felicidade Interna Bruta”? Esse conceito nasceu no Butão, um pequeno país que decidiu criar uma alternativa ao PIB (Produto Interno Bruto) e medir a felicidade de seus habitantes, utilizando-a como parâmetro para definição de políticas públicas.
O conceito foi apresentado ao restante do mundo durante uma Assembleia Internacional, e a ideia foi tão bem aceita entre os países que deu origem ao UN World Hapiness Report, estudo no qual foram coletados dados de todas as nações, a fim de gerar um ranking mundial de felicidade.
Entre eles, a Dinamarca despontou entre os primeiros lugares, sendo considerado um país onde as pessoas são mais engajadas, motivadas e se dizem mais felizes no ambiente de trabalho.
Considerando que o país é líder mundial em diversos setores de negócio, foram destacadas quatro características da cultura dinamarquesa que explicam por que os demais países ainda têm muito o que aprender com uma nação que constrói seus valores calcada no bem-estar e na felicidade profissional e pessoal de cada indivíduo.
- 1. Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
Os trabalhadores dinamarqueses têm a segunda jornada de trabalho mais curta do mundo, com média de 33 horas por semana. Além disso, os salários e feriados costumam ser generosos, além da flexibilidade de horário para trabalhar.
Esse equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho é um dos principais fatores que tornam o ambiente de trabalho prazeroso para o colaborador, aumentando sua produtividade e satisfação com o trabalho. - Liberdade de escolha
A cultura de trabalho dinamarquesa oferece segurança e flexibilidade no trabalho, desburocratizando os processos de admissão e demissão para as empresas e oferecendo orientação profissional e qualificação àqueles que querem ingressar no mercado ou mudar de área. Com isso, organizações e colaboradores têm a liberdade de mudar sem sofrer os prejuízos financeiros que normalmente teriam em outros países. - Confiança e igualdade
Apesar de apresentar uma das taxas de impostos mais caras do todo o mundo, a Dinamarca alcança um índice altíssimo de pessoas que se consideram felizes. Como isso é possível? Construindo um forte senso de confiança e envolvimento da população na política do país, reflexo da boa gestão dos recursos e do baixo índice de corrupção. - 4. A importância da felicidade
Enquanto na maioria dos países do Ocidente a felicidade e o bem-estar no trabalho têm ganhado notoriedade apenas recentemente, a Dinamarca tem uma longa trajetória de construção de uma cultura que sabe priorizar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
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9 aParabéns pelo artigo, e o segredo é o equilíbrio, realidade diferente daqui.