O  que podemos aprender com a Vitória?
Reprodução TV Globo

O que podemos aprender com a Vitória?

Ela é uma brilhante e ambiciosa advogada que priorizou a carreira em detrimento da maternidade e travou uma batalha contra o tempo, num casamento falido, para realizar seu sonho de ser mãe.

Separou-se do marido e entrou na fila de adoção.

Pouco depois, iniciou um relacionamento com um homem que a fez refletir, pela primeira vez, sobre o quanto ela estava comprometendo sua reputação profissional para garantir um contrato milionário com seu principal cliente, um empresário de ética duvidosa.

Quase como num passe de mágica, Vitória adotou um garoto já crescido e se descobriu grávida de uma menina.

Tornou-se uma mãe solteira em dose dupla, uma vez que o pai de sua filha era um biólogo e ativista ambiental e seu principal cliente, o dono de uma empresa cujos métodos eram inescrupulosos, corruptos, poluidores e insustentáveis.

Não bastasse todo esse cenário, subitamente, Vitória se deparou com um fantasma do passado: reencontrou, já adulto e egresso do sistema penal, o filho fruto de uma gravidez secreta e adolescente (aos 17 anos), que ela havia doado logo após o parto para ser vendido a um casal de australianos.

A maternidade tripla a fez repensar suas prioridades e suas escolhas.

Ela passou a ouvir insistentemente seu cliente bradar que a maternidade havia acabado com sua coragem e sua ambição, que ser a melhor mãe e a melhor advogada eram coisas excludentes.

Gradativamente, um pouco mais a cada dia, os métodos nada ortodoxos de seu cliente começaram a ficar insustentáveis para ela. Continuar defendendo "bandidos fardados e bandidos engravatados", a peso de ouro, era um preço muito alto que ela não estava mais disposta a pagar.

Rasgou seu contrato milionário e decidiu que iria trabalhar para que seus filhos tivessem orgulho da mãe que ela estava aprendendo a ser, com eles.

#aquiestãoasmulheres #aquiestãoasmães

P.S. Vitória é uma personagem da novela "Amor de mãe", da Rede Globo, interpretada pela atriz Taís Araújo.

Eu sou a Neivia Justa e te ajudo a pensarse comunicar e agir de forma conscienteinclusiva e inovadora para construir seu futuro sustentável.

A maternidade x emprego é uma relação bem complicada e individual. Eu parei de trabalhar e me dediquei a primeira infância dos meus filhos. Hoje pretendo retornar mais feliz e realizada e com meus filhos bem criados.

Richard Heiras

Especialista em Liderança, RH e Gestão de Pessoas | Treinamentos Sem Enrolação | Mentorias | Palestras Provocacionais | Campanhas Publicitárias | "O Sniper de DinoChefe 🦖"

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Parabéns querida Neivia Justa . Tenha uma excelente semana. Grande abraço de 20 segundos. Richard Heiras

Mauro Pupim

Squad Leader | Especialista em Metodologias Ágeis | AWS Certified AI Practitioner

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Ética é inegociável

O dinheiro nunca é tudo em nossas vidas, então ser ético e digno da honestidade não faz mal pra ninguém. Alias o poder nunca vai corroer as pessoas honestas, mesmo porque elas são únicas ou seja elas estão ai para vencer o mal.

Ser advogada/o e pai/mãe em simultâneo nunca foi, não é, nem podem ser incompatíveis.  Conciliar o direito á profissão e á paternidade ou maternidade têm de ser compatíveis, trabalhando ou não por conta própria ou em empresas. Ambas as coisas são essenciais na nossa vida e nenhuma empresa tem o direito de dificultar o exercício simultâneo desses dois direitos essenciais de qualquer profissional. A lei protege a parentalidade e os advogados têm o dever de não virar as costas, mas tudo fazer para melhorar a lei e a compatibilização da profissão e da paternidade/maternidade, não só para nós e nossos filhos, mas para todos os pais e filhos, que sejam ou possam ser vitima de assédio por causa da necessidade de proteger seus filhos sem perder emprego.  Falo em causa própria, pois, sou advogado senior e criei meus filhos com tudo que mereciam, sem nunca descurar minhas responsabilidades profissionais. Neste preciso momento patrocino um processo com 179 trabalhadores, pais de filhos com menos de 12 anos de idade e lutando para um direito deles a um horário especial(flexível e compatível com as necessidades dos seus filhos.

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