O que queremos recrutar?!

Discute-se cada vez mais o que perfil do trabalhador a recrutar, vivemos cada vez mais numa geração profissional em que o o lado fora da box do candidato ganha força na hora de definirmos o perfil para a função em aberto. Mas afinal o que procuram as empresas quando querem contratar um profissional para os seus quadros?

A questão que se levanta muitas vezes é qual o peso que o lado comportamental ou pessoal tem na contratação? Se optarmos por um candidato que nos assegure a parte técnica, garantimos a continuidade do processo, garantimos que vamos dar resposta às necessidades prementes da função e assim asseguramos que não faltamos ao cumprimento dos requisitos da função. Por outro lado, se a escolha for no sentido de trazermos a paixão, o sentido de compromisso e o talento, não descurando o registo e componente técnica, garantiremos uma retorno muito mais abrangente face ao nosso investimento. A paixão pelo projecto tem um valor incalculável, a forma como o futuro colaborador(a) vive a organização é o catalisador do sucesso. Apostar no talento, no envolvimento pessoal e paixão que sentimos do candidato é uma aposta de risco face à aposta pela vertente técnica e funcional... no entanto, na minha opinião, o factor que poderá representar o sucesso no ROI (ou seja, contratação) é mesmo aquilo que não vem escrito nos livros, não se adquire nas escolas e/ou universidades. São aqueles "dons" que nascem com cada um e que cada um tem como único e diferente.

Pertenço ao grupo de pessoas que acredita que a fórmula mágica passa por contratar talento + paixão + capacidade de trabalho num pack que também tenha o conhecimento técnico necessário para optimizar a função... mas que não se limita apenas a esse detalhe.


"A paixão pelo projecto tem um valor incalculável, a forma como o futuro colaborador(a) vive a organização é o catalisador do sucesso" citado do artigo

Paulo N.

Marketing Graphic Designer & Social Media, Illustrator, Visualizer and Sketcher

7 a

...E já agora....ninguém acredita na treta dos CV's Eupass!!!

Paulo N.

Marketing Graphic Designer & Social Media, Illustrator, Visualizer and Sketcher

7 a

Parabéns pelo artigo... Há processos de recrutamento ridículos... Também abundam cada vez mais empresas de recrutamento com processos arcaicos... Acredito que não há empresa nenhuma que consiga contratar a pessoa certa, na altura certa e para o posto certo.... Por vezes os verdadeiros potencias colaboradores ficam de fora. ....... ....... Bem haja!!! .....

Alberto Vaz Guimarães

Recrutador | Headhunter | Country Manager ISPROX Portugal

7 a

Parabéns pelo artigo! Pensar em recrutar com base no perfil técnico ou pensar em recrutar com base no perfil pessoal/motivacional é limitar o Ser Humano a algo que ele não é: simples e objectivo! Pela complexidade do ser humano, pela complexidade da nossa sociedade, pela complexidade do mercado de trabalho, pela complexidade dos desafios que as organizações enfrentam, a Dicotomia Técnico ou Transversal, não é mais suficiente! É essencial que as organizações pensem de forma global e que procurem os colaboradores que reúnam um perfil técnico que corresponda às exigências da função, que se enquadrem nos valores, cultura e clima da organização, que estejam alinhados pelos mesmos objectivos que a empresa e que, acima de tudo, reúnam o carácter, a motivação e as competências pessoais/transversais que lhes permitam ter sucesso na sua função. Por detrás de um Colaborador está um Ser Humano e é este último que é contratado! Contudo, não basta seleccionar a pessoa certa! É também necessário que as organizações pensem na retenção desse talento. Que promovam junto dos seus colaboradores os desafios e as oportunidades de crescimento que estes procuram, merecem e necessitam para que possam "sentir a camisola da empresa como a sua própria pele". Pela minha experiência enquanto Recrutador sinto que há uma crescente consciencialização do tecido empresarial para a importância do lado humano no R&S, havendo ainda uma grande margem de progressão a este nível. Votos do maior sucesso profissional!

Micael Romão

Translator na ZAGOPE - CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA, S.A.

7 a

Como medir o conteúdo do pack, na vertente do avaliador e como transmitir a medida do pack na vertente do candidato avaliado?

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Luís Decq Mota

  • "Wellness" e "Happiness"

    "Wellness" e "Happiness"

    Já não existem segredos na melhor gestão e política de Recursos Humanos - independentemente do ramo de atividade da…

    4 comentários
  • Como inspirar os que nos rodeiam?

    Como inspirar os que nos rodeiam?

    Muitas são as discussões em torno da liderança inspiracional, o sucesso da mesma e o peso que este estilo de liderança…

    4 comentários
  • Diretor de Loja - Lisboa

    Diretor de Loja - Lisboa

    O ano 2016 ainda não acabou e nós na Flying Tiger Portugal já estamos a preparar 2017, com a abertura de mais um loja…

    2 comentários
  • Falando de Engagement!

    Falando de Engagement!

    Para uns é a palavra da moda, a expressão que fica sempre bem numa palestra para uma plateia de colaboradores, para…

    11 comentários
  • O segredo...

    O segredo...

    São as pessoas!!! O segredo são as pessoas, o segredo está nas pessoas..

    5 comentários
  • E se usarmos o coração?

    E se usarmos o coração?

    Por vezes a diferença é a forma como o fazemos, talvez seja a forma como vivemos o que fazemos. O segredo do sucesso de…

    9 comentários
  • Viver o trabalho ou sobreviver ao trabalho?

    Viver o trabalho ou sobreviver ao trabalho?

    Cada vez mais nos dias de hoje os profissionais passam horas a sobreviver ao trabalho, a resistir ao stress e a…

    16 comentários

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos