O que rolou nesse home office? As dores e as delícias do trabalho remoto.
Essa é a primeira edição do #AbbyEntrevista. Um espaço dedicado para trocas, bate-papos e o que mais rolar.
Fica de olho porque não vai faltar conteúdo de qualidade por aqui 😉.
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Bom, ninguém melhor que o #TeamAbby pra responder o que o home office tem nos ensinado, não é mesmo?
Por isso, bati um papo com o Guilherme Dorneles e o Lucas Borba, dois feras que têm algumas coisas em comum: a paixão pelo futebol, a profissão de origem (que, no caso, é jornalismo) e o fato de sempre trabalharem com uma equipe super alto astral e alocada em um espaço físico.
Preparados? Então, se liga!
Vamos começar com o Gui, meu atendimento dedicado ao cliente Bodog.
Abby: Gui, como era sua rotina antes da pandemia?
Guilherme: Eu sempre trabalhei com muitas pessoas ao meu lado. A dinâmica de uma redação ou de uma agência é essa coisa mais caótica. As pessoas se falam o tempo todo, conseguem trocar ideias, sugerir, pedir opinião, etc. De repente, ficamos isolados.
Abby: E como você reagiu a tudo isso?
Guilherme: Esse lance sempre foi muito forte pra mim, sabe? Pegar um café e passar na mesa do colega pra falar do jogo de ontem, elogiar um trabalho da pessoa ou, simplesmente, perguntar o prazo para alguma entrega é uma troca que sempre foi muuuuito necessária para mim.
Então, viver sem isso é muito diferente. E os primeiros meses foram muito muito duros. Conversar no WhatsApp, enviar um meme pelo Basecamp ou conversar pelo Meet é absolutamente diferente. Foi um desafio bem grande.
Abby: Qual foi o maior aprendizado que o #homeoffice trouxe pra você?
Guilherme: Aprendi a me dedicar mais a um trabalho, me concentrar, gerir o meu próprio tempo, as minhas entregas, as minhas horas de trabalho. Algo que sempre foi muito mais complicado. Esse trabalho remoto fez, no fim, eu me conhecer melhor.
Como rendo melhor em determinados horários ou faço certas tarefas em ordem específica, fui obrigado a me organizar melhor pessoalmente. Então, por esse lado, foi algo absolutamente positivo.
E aí, quem se identificou com o Gui? Confesso que, no início, foi bem complicado colocar tudo em ordem mesmo. Até porque, dar conta do time, das solicitações dos clientes e gerenciar toda agência foi algo que só aprendi a lidar depois de parar um pouco, respirar fundo e traçar novas rotas.
Além do Gui, aproveitei pra conversar com o Lucas, que nos assessora e cuida dos jobs com influenciadores. Acompanha aqui! 👇
Abby: Lucas, conta pra mim do que você mais sente falta?
Lucas: Um dos maiores desafios pra mim é a falta de contato humano. Sinto bastante falta disso.
Assuntos que, às vezes, seriam resolvidos em segundos, por meio de uma troca de ideia indo até a mesa do outro, ou até virando a cadeira, não têm o mesmo retorno quando estamos trabalhando de forma remota. Por mais que o WhatsApp ajude e resolva de forma rápida, a falta de contato humano pesa bastante.
Abby: E dos aprendizados, o que você vai levar pra vida?
Lucas: Eu aprendi a ser mais regrado com meu tempo durante o home office. Eu não tinha costume e não tinha maturidade. Hoje, minha postura é outra, principalmente a horários.
Antes eu ficava trabalhando até muito tarde, desencanava total do meu horário. Agora tenho tentado ser o mais certinho possível, para também não perder a mão com as coisas que precisam ser resolvidas na vida fora do trabalho.
É, caros amigos, parece que os rapazes, assim como eu, sentem saudade de ver o time juntinho. Mas com todo esse papo, percebi que eles também tiveram momentos de autoconhecimento e de estabelecer equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
E por aí, o que rolou?