O que a vida me ensinou sobre gerir pessoas.

O que a vida me ensinou sobre gerir pessoas.

Uma coisa o mundo precisa aprender de uma vez por todas, não são os processos que fazem a excelência mas as pessoas que os conduzem.

A cultura organizacional sofreu mudanças drásticas em cada ano desde a Revolução Industrial. Onde tínhamos o processo e o lucro como prioridade total, abriu-se um mundo novo, onde pensar fora da caixa tornou-se um caso de vida ou morte.

Não podemos mais imaginar uma gestão de pessoas eficaz se não entendermos a literalidade dos sentimentos humanos envolvidos durante todo o processo. Gente pensa, gente chora, gente motiva e desmotiva, gente é gente como a gente.

Se você quer processos bem feitos, deve pensar em um time bem estruturado, com reconhecimento e um sentimento que antes não era praticado no antigo modelo de gestão, o de se envolver com o time cada vez mais. Alguns gestores poderão achar que isso pode atrapalhar o dia a dia com o time pois estes podem confundir as coisas. Não garanto que não acontecerá, porém tenho a certeza de que o modelo hierárquico tradicional está com a data de sua morte marcada. Não deixe sua empresa morrer junto com ele. Hoje temos companheirismo onde havia medo, temos um ambiente descontraído onde havia pressão. Os resultados assim como o tempo é totalmente mutável, não deixam de ser excelentes se o processo for bem executado, e por isso precisamos pensar em quem conduzirá nossos fluxos de atividades diárias. Ser quer algo bem feito, delegue e dê liberdade para que seja feito!

Precisamos desmitificar aquela grande máxima de que as pessoas são substituíveis, não somos no âmbito humano. Processo cada um faz, mas do jeito que aquela pessoa específica faz é só ela quem faz. Como isso é incrível, e como o mundo seria diferente se todos valorizássemos o que nos faz diferentes. Em falar nisso, a diferença precisa ser algo a ser discutido no ambiente corporativo, e o quanto ela nos ajuda a seguir em frente de maneira mais sustentável.

Não podemos retirar das pessoas o que as fazem únicas!

As empresas do século 21 necessitam de gente diferente que tenham pensamentos diferentes, a discussão de ideias e o confronto de opiniões precisa ser encorajado cada vez mais, afinal são através de opiniões contrárias que se tem as decisões mais racionais e balanceadas. Não podemos mais incentivar uma cultura vertical onde a palavra da liderança é a última e ponto final. Precisamos abrir espaço para um ambiente mais democrático e ensinar a liderança de nossas organizações a ouvir mais, tenho certeza de que é na pluralidade de pensamentos que nascem os mais incríveis projetos.

Assim como vários homens e mulheres desbravaram o mundo corporativo, chegou a hora dessa geração o fazer também. Tudo é novo de novo, e precisamos nos renovar também ou ficaremos para trás e seremos extintos!


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Bruno Nascimento Pereira

NeoProfit Agência de Resultados

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