"O que você quer ser quando crescer?"
Esta pergunta certamente fez parte da infância de muitas gerações, inclusive a minha. Hoje, contudo, essa é uma questão difícil de se responder.
Segundo a CEO da Telefonica Educação Digital, Ana Casilda, no mundo, mais de 75 milhões de empregos serão exercidos por máquinas num futuro não muito distante. No entanto, ao mesmo tempo, a tecnologia criará mais de 133 milhões de empregos que estarão ligados a novas profissões. Seis em cada dez crianças em idade escolar irão exercer uma profissão que ainda não existe.
O avanço da tecnologia traz alguns desafios à tona: Como capacitar toda uma geração para uma atividade que ainda desconhecemos? Como preparar os gestores?
Preditivamente, podemos crer que as profissões do futuro estejam ligadas ao crescimento do uso da Inteligência artificial nos mais diversos setores, como a psicologia. Ou a mineração de criptomoedas (uma tecnologia que irá gerar mais de US$3 trilhões por ano em 2030).
Entretanto não podemos depositar toda a esperança de trabalho de uma geração nas áreas tecnológicas. A preocupação com as ações ESG tem demandado cada vez mais Engenheiros Ambientais, ou especialistas em energias renováveis, perfis responsáveis por encontrar o equilíbrio entre tecnologia e sustentabilidade.
Mas vamos refletir um pouco: e como ficam os profissionais que hoje estão alocados em vagas que podem (e devem) simplesmente deixar de existir na próxima década? A resposta é óbvia: recapacitação.
Segundo estudos, 50% dos trabalhadores deverão voltar a se qualificar. Se tornar um lifelong learner e continuar aprendendo. Deixar de resistir à mudança é o primeiro passo para conseguir ter futuro profissional, seja qual for o degrau que você ocupa no organograma de sua organização.
Vilma Mendes
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