44-O REI INFELIZ

44-O REI INFELIZ

Infelizmente as pessoas não dão valor para os bens que possuem. Sempre acham que tendo os bens que as outras pessoas possuem poderão ser mais felizes. É aquela história que a grama do vizinho é mais verde que a nossa.

Mas entre outras afirmações podemos dizer que felicidade é ser livre. Ser dono do nosso destino.

Precisamos de bens materiais para viver. Mas eles não devem ser o nosso maior objetivo.

As pessoas ricas não podem fazer um passeio pelo parque sem estarem rodeadas de segurança.

Felicidade não se mede pelo saldo bancário.

Por outro lado, o Prof. Thomas Gilovich Psicólogo da Cornell University, é autor de uma tese que envolve uma contradição entre Adquirir coisas x Adquirir experiência, que ele nomeia de  Paradoxo da Posse.

Sua Universidade é privada situada em Ithaca, Nova Iorque, Estados Unidos. Ela foi fundada em 1865 por Ezra Cornell e Andrew Dickson.

 

Na sua tese Prof. Thomas Gilovich, afirma que nós não somos as nossas posses.

 Nós somos a somatória das nossas experiências, as quais são resultados das nossas decisões.

 As experiências duram pouco, mas são valorizadas ao longo do tempo o que não acontece com a maioria dos objetos.

 

 

 

 

 

 

 

No mesmo tipo de pensamento temos a Dra. Elizabeth Dunn que afirma que a felicidade gerada pela aquisição de coisas pode ser definida como uma “Poça de Prazer”, pois as coisas se evaporam muito rapidamente.

 

Feita essa introdução rápida sobre o ponto de vista de felicidade em possuir coisas ou experiências, vamos ao assunto do nosso título.

Diz a história que existia um rei muito infeliz e que não havia nada que o fizesse sair dessa sua situação, apesar de todas as tentativas e experiência feitas pelos sábios da corte.

Então um dos sábios na sua imensa sabedoria, entendeu que não se precisa ser rei para ser feliz e no caso não era mesmo. Ele percebeu que que existiam súditos pobres e nem por isso eram infelizes; ao contrário, tinham muitos deles felizes vivendo no reino.

Assim raciocinando chegou à conclusão que se o rei tirasse o seu manto real e vestisse a camisa de uma desses súditos felizes, ficaria também feliz.

 O rei gostou da ideia e deu ordem para que achasse o súdito pobre, mais pobre e feliz do reino.

Foi feita uma busca minuciosa de choupana em choupana e até em cavernas procuram esse tal súdito feliz.

O homem feliz depois de ser procurado por muito tempo no reino foi achado.

Foi levado a presença do rei que apesar de sua cara de pura infelicidade se reanimou um pouco e foi conhecer o súdito pobre de bens, mas rico de felicidade.

O rei olhou para ele e disse:

 Pagarei o que quiser pela sua camisa!

O homem olhou para o rei, de forma muito simplória, diria até triste porque teve que dar ao rei a seguinte resposta:

 -Majestade, sou pobre, muito pobre mesmo e nunca tive uma camisa para vestir!

E nós apesar de não sermos reis, temos uma camisa e podemos ser felizes.

Segundo Vicente de Carvalho, em sua poesia “Felicidade”:

 

 

 

 

 

 

“Existe, sim: mas nós não a alcançamos

Porque está sempre apenas onde a pomos

E nunca a pomos onde nós estamos. . . “

Mas contrariando o mestre, diria, se pormos no coração aquilo que nos traz momentos de felicidade, onde estivermos a Felicidade estará, mesmos estando com ou sem camisa! www.elazierbarbosa.com.br - Palestrante

 

Dora Machado

Consultora de Treinamento e Desenvolvimento para Lideranças com IA | Criadora do Mapa de Competências Comportamentais | Mentora de Mulheres na FIESP | Mentora | Supply Chain & Lean Expert | Partner Great People & GPTW

8 a

Excelente Elazier! Já era sua fã. Agora vou viciar nos seus artigos. Sucesso 👏👏👏

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