🫠 O risco de ter alguém olhando para sempre toda a sua vida financeira
Já começamos com os HH’s de fim de ano? Por aqui estamos em obra 👷♂️ da casa nova da Let’s Media. É sério, está ficando lindo! E vamos contar essa novidade muito em breve!
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🫠 O risco de ter alguém olhando para sempre toda a sua vida financeira
Foi uma chuva de fogos de artifício e não era dia 31 de dezembro, até que poderia. Era apenas uma mudança crucial na espinha dorsal do Open Finance: o consentimento.
O prazo passaria a ser indeterminado e isso faz toda a diferença. Deu para ouvir daqui o respiro de alívio de diversos times de negócio com as taxas de renovação nas casas de 1 dígito. Afinal, ficou muito mais fácil, né?
Essa mudança de final de ano ainda fica ecoando na minha cabeça. Tomara que eu só esteja pensando demais…
Afinal, tudo o que fazemos é pelo usuário, certo?
Não deu nem tempo de ver as jornadas de renovação facilitada na prática, elas já vão coexistir com o ad eternum. E, se não tomarmos cuidado, a tendência é que em pouco tempo não precise mais de renovação nenhuma, porque todos os clientes vão ser empurrados para consentimentos eternos.
Do dia pra noite, com discoverys e análises, entenderemos que o melhor para o cliente são jornadas que meticulosamente convertem sem explicar e trazem o consentimento que atende os interesses do negócio 🫣 . E o cliente se vira depois, afinal, ele pode revogar a qualquer momento.
Ainda sem uma figura centralizadora, como um painel de consentimento, a wallet de dados ou algo que o valha, o usuário não tem muita clareza do que foi compartilhado a onde. Vira uma teia de aranha quando imaginamos o compartilhamento de N para N instituições em uma média de 6 contas por brazuca.
SCR x Consentimento
Os dados comumente compartilhados para pedidos de crédito tem anuência para até 5 anos, parece justo, certo? A grande diferença é que são dados mais consolidados e possuem um certo grau de atraso em relação ao D0.
Será que estamos preparados para abrir os dados nesse nível de detalhe pelo mesmo período ou mais?
No Reino Unido já começou a dar problema…
Organizações de proteção aos consumidores estão lutando contra o consumo de dados de forma ininterrupta em situações aparentemente sem motivo. É o caso de locadores que continuam consumindo dados de seus locatários meses após a aprovação da renda para alugar um imóvel.
“Many renters would be alarmed to think that, up to six months after they’ve moved into a property, their estate agent or landlord could access their personal bank accounts and all their transactions.” Tom Darling, of the Renters’ Reform Coalition
Isso acontece porque os TPPs conseguem acessar os dados com certa facilidade no Reino Unido. E pode ser que, a medida que nosso ecossistema avance no Brasil, isso também seja um tema relevante para nós.
Através dessa matéria, conheci a MedConfidential, organização destinada à luta pela confidencialidade de dados pessoais de saúde e foi fundada em 2013. Em paralelo, nessa semana tivemos a notícia do avanço do Open Health no Brasil (SetorSaude).
Não sei vocês, mas eu acho fascinante como todas essas estruturas e discussões vão se construindo e amadurecendo ao longo do tempo. Só não podemos tirar o olho do usuário final, sempre.
🔑 Confiança é a chave do negócio
Mas parece estar diminuindo em alguns setores. A pesquisa Panorama Mobile Time aprofundou na confiança dos usuários sobre a gestão dos dados pessoais pelas empresas.
A verdade é que tem gente ficando insegura, e isso pode ser um resultado do amadurecimento das pessoas como também das falhas das organizações em prover informações suficientes.
Aumenta desconfiança sobre gestão de dados pessoais por empresas
Aumenta desconfiança sobre gestão de dados pessoais por empresas, indica nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box
Tivemos um aumento significativo de desconfiança em como as redes sociais lidam com os dados pessoais, +21% em relação ao período anterior. Operadoras de telefonia +18%, ecommerce +17%, governo +12%.
Os bancos tiveram um aumento de 8%, saindo de 2 para 10%.
👀 Vamos ficar de olho
Importante que nós, como ecossistema, também monitoremos práticas consideradas abusivas, porque infelizmente elas podem impactar a todos. A saúde do Open Finance é construída em grupo 🤝
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🧠 O que você precisa saber
As principais notícias da semana, organizadas por assunto e com aqueles comentários que você só encontra na Let's Open.
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O que vem por aí com as novas versões da Iniciação de Pagamentos
📣 Os pagamentos recorrentes começam a ser introduzidos no Open Finance Brasil
🆕 A iniciação de pagamento ganhará três novas possibilidades:
🗓️ Esta semana contará com workshops para detentoras de conta tirarem suas dúvidas de integração. O go-live está previsto para 15/04/2023, com exceção do Pix Automático, que deverá ser introduzido logo a seguir.
📲 Este é o momento das empresas desenharem seus produtos para 2024, contemplando estas novas ferramentas, que têm a capacidade de mudar o jogo do sistema financeiro atual e transformar PFMs em ‘super-apps’ financeiros. Quem sair na frente poderá ter uma vantagem comercial significativa na centralização da vida financeira do seu cliente.
Precisa de um ITP-as-a-Service? Iniciação de Pagamento e Recepção de dados para qualquer empresa é com o Iniciador.
👀 Radar Let’s Open
Aquela paradinha pra ficar de olho.
2024 será o ano do VRP na europa?
Parece que sim, pelo menos é a expectativa apresentada pelo time da Celent no report anual de Open Finance da The Paypers (Página 71) — inclusive, também tivemos a participação dos amigos Bruno Diniz e Walter Pereira 👏
🎙️Let’s Open Podcast
Nossos #TBTs estão chegando ao final, a espera valerá a pena, eu garanto para vocês! E hoje, ficamos com a lembrança especial dela que está nos deixando para ir para a Europa, Karen Machado. Episódio mais do que especial que publicamos no início do ano!
Obrigado por nos acompanhar, tenha uma ótima semana!
Digital Innovation & Banking Solutions Architect | Ajudo empresas em Estratégias de APIs
1 aKkkk muito bom!!!!
Agilidade | Lean | Scrum | Kanban | SAFe 6.0 | Liderança | Mentoria | LinkedIn | Economia | Educação | Conhecimento | Inovação | Tecnologia | WEB3 | Inteligência Artificial | Música | CEA
1 aEu penso que um consentimento "ad eternum" é um pouco demais. Nós brasileiros temos o costume de "deixar cair no esquecimento" quando fazemos as coisas com tempo indeterminado. Por exemplo: Quando assinamos um pacote de TV e/ou plano de celular, e quando incluímos em débito automático, acabamos "não nos preocupando mais". Se aumentou, se diminuiu, se a operadora alterou seu plano sem te falar, são coisas que acontecer, e muito, e não ficamos sabendo. Dá mesma forma pode ocorrer com o compartilhamento por tempo indeterminado. Poderá ocorrer dos players alterarem um detalhe o outro que poderá, eventualmente, trazer problemas para o cliente e transformar esta jornada que é sensacional em um problema. Compartilhar por 12 meses é pouco, por tempo indeterminado, pode vir a se tornar um problema. Se pensarmos que, a maioria das pessoas faz compromissos com prazos médios de 12 a 36 meses, seria também uma alternativa. Já que a jornada de renovação do consentimento se tornou bem mais simples, não vejo como retrocesso segurar um pouco este "indeterminado".
Gerente de Produto | Liderança de Projetos de Tecnologia | Open Finance | Profissional do Ano Open Finance em 2022
1 aExcelente reflexão! Eu penso que desde que o consumidor saiba para o que seus dados estejam sendo utilizados e, principalmente, receba benefícios constantes, o consentimento com prazo indeterminado faz todo sentido. A questão não é o prazo em si, mas o que fazemos nesse prazo para manter o consumidor engajado.
Superintendente Técnica e Professora
1 asensacional sua provocação ! ponderar é preciso. parabéns.