O Rock in Rio já nasceu Por Um Mundo Melhor

O Rock in Rio já nasceu Por Um Mundo Melhor

Em 1985, o Brasil estava saindo de uma ditadura militar. Naquele cenário improvável nasceu o Rock in Rio, com o objetivo de trazer ao Rio de Janeiro um evento de grande dimensão, para dar esperança e um futuro melhor a uma sociedade que estava se reerguendo. Assim, teve início o que viria a ser a contribuição do Rock in Rio por um mundo melhor. 

A visão que temos de Por um Mundo Melhor, nosso propósito que ganhou forma em 2001 quando oficializamos a criação do projeto de responsabilidade social do festival, é baseado no conceito de interdependência, algo que surgiu na minha vida através de meu ambiente familiar: meu avô acreditava que para o seu negócio estar bem a comunidade tinha que estar bem, numa visão futurista para a época, mas muito atual para os dias de hoje, de shared value. 

Trata-se de assumir as nossas responsabilidades pelo nosso cliente, pelo nosso ecossistema, um compromisso com o impacto das nossas ações enquanto cidadãos e profissionais, em cada atividade do nosso dia a dia, na busca e construção de um mundo mais sustentável. Este compromisso nos permitiu reconhecer e ressaltar impactos positivos, levando-nos a aprofundar no que podíamos melhorar, apoiar projetos sociais, pensar em como fazer a diferença na cadeia produtiva, não só em nível ambiental, mas também social e econômico. 

Começamos a mapear o impacto ambiental há 15 anos, com a quantificação da pegada carbônica do evento. Isso nos permitiu ter uma fotografia dos focos de poluição e assumir a responsabilidade de minimizar e compensar as emissões de carbono, fazendo ainda alterações concretas na operação para reduzir emissões, tais como: 

  • Em Lisboa, monitoramos os consumos da Cidade do Rock, o que nos possibilitou reduzir a potência contratada através de geradores, ligando-os mais à rede de energia; 
  • Investimos num exigente plano de gestão de resíduos, tendo hoje uma média de reciclagem de 80% no Brasil, e em Portugal já somos “lixo zero”, o que significa que nenhum lixo vai para o aterro; ele é todo reciclado ou valorizado energética ou organicamente. No Brasil, trabalhamos com catadores que recolhem os resíduos recicláveis e geram renda para as cooperativas, ajudando assim uma comunidade carente; 
  • De 2015 a 2019, mudamos a localização do Rock in Rio no Brasil, permitindo fornecer o nosso serviço com mais qualidade e utilizar mais energia da rede, o que levou a uma redução de 62% no consumo de diesel.  

Este olhar nos levou a trabalhar em todas as vertentes de sustentabilidade: 

  • Investimos numa rede de saneamento no Parque da Bela Vista, em Lisboa, garantindo uma melhor qualidade na utilização e o correto tratamento das águas residuais,  
  • Damos emprego a pessoas carentes; 
  • Criamos o Espaço Favela, para dar luz ao talento de um ecossistema fragilizado; 
  • Doamos bilhetes para permitir o acesso à cultura a pessoas carentes; 
  • Doamos sobras alimentares em boas condições; 
  • Investimos em projetos sociais e ambientais na área da educação, da música, da reflorestação, alterações climáticas, entre outros tantos temas.  

Acreditamos que estamos conectados com as pessoas, com as comunidades, com as empresas que partilham o mesmo ecossistema conosco. Por isso, trabalhamos muito para que todos saiam satisfeitos dessa relação. Assumimos com muita verdade os nossos impactos, sempre compensando quando não conseguimos evitar, e ressaltando as coisas boas para deixarmos um legado positivo, que nos permite hoje ter: 

  • 3,3 milhões de árvores plantadas na Amazônia; 
  • 300 mil árvores em Portugal, Rio de Janeiro e Califórnia, em áreas de floresta ardida; 
  • Permitimos o ensino a mais de 10 mil alunos numa zona remota da África e numa zona carente do Rio de Janeiro; 
  • Facilitamos o acesso à saúde a mais de 500 mil pessoas; 
  • Beneficiamos 1 milhão de pessoas através do financiamento de projetos nacionais e internacionais da ONU, da UNESCO, do UNICEF e do Plan International Child Reach; 
  • Criamos impacto econômico superior a R$ 9 milhões numa reserva indígena, sendo mais de R$ 2 milhões para famílias indígenas;  
  • Instalamos painéis solares em escolas, os quais, ao fim de 15 anos, terão rendido € 1 milhão de investimento em projetos sociais e ambientais. 

O desafio é nos mantermos interessados, comprometidos e persistentes em relação às nossas opções e alternativas para que, mesmo em momentos em que pareçamos estar falando sozinhos, a gente não desista. 


Nem se compara o de 85 com o desse ano!! Vcs conseguiram acabar com a essência do evento. Pablo Vitar in Rio, esse deveria ser o nome.

Everton Goulart

Jornalista | Assessor de Imprensa | PCD | Assistente de Marketing | Atendimento ao Cliente | Mídias Digitais| Roteirista

3 a

Quais foram os CINCO momentos que mais te marcaram em todas as edições do evento? Valem shows, experiências, acontecimentos inusitados! Certamente, a lista é grande!!! 😊😉👏🏻🎉🎶🎤🎸

Em 2019 tive a oportunidade de trabalhar no evento, me surpreendi 😍 o evento e espetacular, só quem viveu sabe o que é o Rock in Rio 👏👏👏 Inimaginável surpreendente gratificante espetacular, essa é minha definição do evento 🤘✅👏

Mariana Brito

Marketing / Planejamento Estratégico

3 a

Vou fazer parte de time !!!

Angelo Lanza

PRODUTOR DE EVENTOS | AGENTE ARTÍSTICO | COORDENADOR DE EVENTOS | CONSULTOR DE EVENTOS

3 a

Eu tinha uma visão do evento até fazer o curso How to Rock in Rio. Nele eu vi o quão grandioso o Rock in Rio é fora dos sete dias de apresentações. Nunca será apenas um grande evento, mas sim um agente de uma causa universal.

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