O "se vira nos trinta" já ficou lento demais! - O mundo VUCA

Vivemos no país do futebol inventivo, do carnaval onde a criatividade explode em alegria e brilho visuais e de sonoridade sem igual, do povo esperançoso que se reinventa e faz do limão uma limonada à cada dia, do cidadão que facilmente "se vira nos trinta" transformando por vezes sua dura realidade em uma mais sustentável ou viável. São demonstrativos que nosso povo brasileiro vem experienciando o VUCA há muitas décadas ou algum fenômeno parecido com este.

A esta altura você poderia se perguntar o que vem a ser V.U.C.A (do inglês, volatility, uncertainty, complexity and ambiguity), volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Apesar do termo VUCA representar um cenário complexo conhecido e vivido por todos, este foi mais evidenciado nos dias de hoje graças à revolução tecnológica e social das últimas décadas.

Para quem gosta de estabilidade e segurança terá como desafio enfrentar um mundo cheio de possibilidades, tecnológico, veloz e exigente que cresceu ainda mais a partir da crise financeira de 2008. Os líderes atuais estão sob pressão deste novo contexto que tem por caraterística a ausência de padrão e agilidade na capacidade de respostas.

Daí vem as perguntas – Como lidar com este desafio? O que é necessário aos profissionais – com destaque para o líder inserido nesta nova lógica?

Fortalecer competências e traçar intenções claras para as empresas, tornando a adaptação, entre outras qualidades, valor determinante da cultura organizacional.

Para se destacarem num ambiente de negócios VUCA, indivíduos, equipes e organizações precisam aprimorar algumas habilidades como:

  • Resiliência para lidar com a volatilidade
  • Flexibilidade para lidar com a incerteza
  • Multidisciplinaridade para lidar com a complexidade
  • Coragem para lidar com a ambiguidade

Desenvolver gestão e planejamento estratégico, para atender às demandas emergentes criando um ambiente favorável ao compartilhamento e a criação de novos conhecimentos, bem como ao aprendizado coletivo e contínuo formando uma cultura organizacional dinâmica, colaborativa e voltada à resultados.

A gestão dessa era precisa ter o auxílio de toda a companhia e conseguir articular este apoio para efetivar as decisões necessárias para a perenidade dos negócios pois o "se vira nos trinta" já ficou lento demais.

E preciso que as empresas incorporem líderes dispostos a criarem em si e em suas equipes competências que acompanhem, gerem soluções que atendam essa velocidade e volatilidade.

Nádia Santos

Psicóloga, Mentora de líderes e sucessores.

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