O socialismo e o trabalho, por Spencer
O socialismo, segundo Hebert Spencer
Helcio Estrella
Um pequeno recorte do The Gardian londrino, de 3 anos atrás, que encontrei na barafunda de papéis que costumo guardar para periodicamente joga-los no lixo, informava sobre o bi-centenário de nascimento de Herbert Spencer, um dos maiores pensadores que o mundo conheceu e que até hoje influencia a filosofia Ocidental. Lembrei-me de sua obra a “Filosofia Evolucionista”, onde o genial britânico diz que o socialismo é um derivado do militarismo resultante do Estado feudal e representa uma das formas mais concentradas de poder governamental que a história registra. Lembra em sua obra o papel nocivo do poder governamental na eliminação da iniciativa e subordinação do indivíduo.
Um exemplo que nos traz de liberdade é o de que o socialismo na indústria seria o que os instintos rígidos são nos animais, produzindo uma comunidade de abelhas e formigas humanas resultante numa escravidão muito mais monótona e sem esperança do que o atual estado de coisas em que vivemos.
O Estado deve existir para o bem do indivíduo e não o indivíduo para o bem do Estado, como quer o socialismo. O trabalho é para a vida e não a vida para o trabalho. O exemplo do falecido estado soviético está ai para quem quiser conferir e ainda existem exemplos vivos de Estados totalitários, alguns nossos “Hermanos”, a quem costumávamos presentear com bilhões de dólares, desviados de programas destinados a eliminar a fome no Brasil ou a ajudar, através da saúde e educação, a tirar seus filhos da pobreza crônica.