O soldado, a tempestade e os detalhes.
Recebi de uma amiga um texto muito interessante (que transcrevo abaixo), a princípio creditado a Augusto Cury e, após a leitura da “história”, gostaria de expor um detalhe que, pode até estar subentendido ou ser bastante óbvio, contudo, faz muita diferença na reflexão sobre a obra. Eis o texto:
“Um dia, um soldado estava dirigindo a VTR e junto a ele o 3°Sgt, se depararam com uma tempestade!
O soldado perguntou ao Sgt: ‘O que devo fazer?’
O Sgt lhe disse: ‘Mantenha a condução’.
Os carros começaram a parar e encostar ao lado e a tempestade estava ficando pior.
- O que devo fazer, Sgt?
- Mantenha a condução, respondeu o Sgt.
Mais tarde, ele notou que um trailer também estava parando.
Ele disse: ‘Sgt, eu paro? É terrível. Mal posso ver e todo mundo está parando!’
O Sgt disse: ‘Não desista, mantenha a condução!’
Passados mais alguns quilômetros, a tempestade estava muito mais forte, mas ele obedeceu a seu comandante e continuou, apesar da tempestade.
Logo depois pôde ver um pouco adiante mais claramente e continuou dirigindo.
Depois de alguns quilômetros, ele estava em terra seca e um sol firme brilhava.
O Sgt lhe disse: ‘Agora você pode parar e sair.’
Ele disse: ‘Mas porque agora?’
O Sgt disse: ‘Quando você sair, olhe para trás e verá que todas as pessoas que desistiram e pararam, ainda estão na tempestade! Para você, que não parou e nem desistiu, a tempestade acabou.’
Se você está passando por tempos difíceis lembre-se que todos os outros, até mesmo os mais fortes, pararam, ou seja, desistiram.
Não pare!
Não desista!
Senão a tempestade jamais acabará!
Continue, pois logo sua tempestade vai passar e o sol vai brilhar pra você novamente!”
Particularmente, concordo que parar ou desistir não devem ser opções quando estivermos atravessando a tempestade (passando por tempos difíceis), os detalhes aos quais quero chamar a atenção, mantendo a analogia, são os fatores que contribuem para continuarmos esta travessia: a necessidade de conhecer a si próprio e ao veículo que está conduzindo (autoconhecimento e autoavaliação), adequar a velocidade à situação de chuva forte (tomar ações adequadas, prudentes e cabíveis ao momento), ligar os faróis e o limpador de para-brisas (lançar mão das ferramentas que possuímos: nossos conhecimentos e pontos fortes) e redobrar a atenção em relação às placas de sinalização (se atentar aos sinais e às respostas externas).
Acrescento à lista acima o importante papel do sargento, que acreditou no potencial do soldado, teve uma visão de futuro vencedora, ressignificou a trajetória após atravessar a tempestade e não deixou de motivar (do seu modo particular), quem conduzia o veículo, ou seja, desempenhou um papel essencial para o atingimento do resultado.
De maneira simplificada e resumida, este é o nosso papel com o Coaching: acreditar que cada pessoa tem dentro de si, todo potencial necessário para atingir seus objetivos, resta apenas encontrar a motivação certa!
Ah! Já ia me esquecendo: somos representados nos motoristas que pararam e estão aguardando a tempestade passar, quando não explorarmos nosso potencial como seres humanos capazes e criados por Deus, ficando à margem dos acontecimentos cotidianos, vivendo abaixo da linha da vida e se comportando como vítimas das circunstâncias, esperando que a mudança aconteça e o “tempo melhore”.
Um forte abraço e que a paz de Cristo esteja com vocês!
Marcelo Petrucio.
Personal & Executive Coach