O texto perfeito pode ser escrito em 30 linhas?
Pode e no Qconcursos ensinamos nossos alunos a alcançar esse resultado!
A dificuldade na escrita é um desafio comentado por discentes e professores em todos os níveis escolares. Tal dificuldade começa na própria escola, quando os alunos são obrigados a escrever por razões meramente avaliativas. Pouco se nota sobre a qualidade da estratégia utilizada ou sobre o caminho percorrido até chegar ao texto entregue. Ainda, o pouco ou nenhum hábito de leitura também dificulta esse processo. Dessa forma, a escrita necessita dos melhores recursos e métodos para o aluno conseguir o texto perfeito. E, neste artigo, faço um panorama sobre o assunto a partir das questões levantadas por alunos e professores.
Há 3 anos sou coordenadora acadêmica do Redação Perfeita - o produto do Qconcursos destinado ao ensino da escrita de textos dissertativos - e, a partir dessa experiência, consegui observar com maior proximidade questões levantadas tanto por alunos quanto por professores. No caso dos alunos, há alguns aspectos importantes que impactam no resultado do texto: a ansiedade, pois a data da prova está próxima e a maioria deixa o estudo da redação por último; a autocrítica, que pode ser dividida em dois tipos - a benéfica, que se resume a reconhecer os erros e levá-los em consideração na escrita dos próximos textos; e a maléfica, que reflete as dificuldades na aprendizagem e vem acompanhada de frases como “não consigo” ou “eu sei que a minha escrita é ruim”; por último, a organização lógica do texto, com depoimentos como “consigo organizar na minha mente, mas na redação é difícil”. Tais aspectos caracterizam tanto fatores comuns a quem está iniciando o estudo da escrita de redações, quanto psicológicos, já que a ação de prestar um concurso público ou vestibular requer bom preparo para evitar o estresse, a ansiedade ou a baixa autoestima.
No caso dos professores, levo em consideração o retorno dos próprios professores/corretores do Redação Perfeita e também a minha experiência, já que exerci o trabalho de correção por alguns anos. Algumas questões se repetem, como o julgamento da correção por parte do aluno - alguns avaliam o professor como rígido demais e há outros que se surpreendem com a nota alta, achando até que o corretor pode ter “perdoado” alguns erros. Esse aspecto é recorrente na avaliação de textos, pois a correção é uma tarefa subjetiva, ou seja, cada professor possui uma visão particular sobre o que pode ser considerado erro ou desvio. Quando assumi a coordenação do produto, montei um guia com as diretrizes de correção e treinei cada professor com os pressupostos de correção utilizados pelas principais bancas do país. O objetivo foi padronizar a correção dos professores e, dessa forma, impedir uma disparidade evidente entre as diferentes notas que os corretores podem atribuir à redação de um mesmo aluno. Além disso, a matriz de correção é uma técnica utilizada pelos concursos e vestibulares, como o ENEM, e possui justamente a função de padronizar a correção dos diferentes profissionais.
Um segundo aspecto levantado pelos professores diz respeito ao repertório que o aluno já possui antes de ter adquirido nosso curso de redação. A maioria dos assinantes estudou por outros cursos ou até mesmo nas próprias escolas e empregam a teoria que foi ensinada nessas instituições. No Redação Perfeita trabalhamos com uma metodologia particular, isto é, a teoria é aplicada de acordo com os critérios de cada concurso ou vestibular. Dessa maneira, as aulas do curso ENEM são diferentes das aulas do curso Redação CESPE, por exemplo. Essa diferenciação se deve aos critérios exigidos, pois mudam de certame para certame ou de banca para banca. Quando o aluno se depara com uma teoria diferente, podem surgir dúvidas e nossos professores estão atentos a essa questão, explicam o porquê dessa mudança teórica e como realmente o aluno deve escrever de acordo com o modelo do concurso ou vestibular escolhido.
A última questão levantada pelos professores é algo que já foi apresentado aqui e está diretamente relacionado a questões psicológicas: quando o professor se torna uma espécie de “influenciador”, motivando o aluno a não desistir e a enviar os próximos textos. Sabemos que o processo de escrita não é fácil e, quando aplicado em uma prova, seja de concurso ou vestibular, a carga de responsabilidade aumenta, pois a escrita se torna um fator de aprovação ou reprovação. Portanto, o professor assume também esse papel de motivar o aluno e, em nossos treinamentos ou conversas do dia a dia, sempre ressalto que, ao corrigir, devemos sim apontar os erros, mas também devemos indicar os pontos positivos do texto. O equilíbrio na correção faz toda a diferença para um aluno que está desmotivado.
Por fim, o Redação Perfeita emprega todas essas metodologias em um ambiente on-line: nosso site possui aulas especiais para cada concurso/vestibular; a folha de correção é baseada detalhadamente no edital desses concursos ou vestibulares; nossa plataforma permite o upload da redação (o aluno tira a foto do texto e nos envia) e a correção é realizada nesse próprio arquivo, de forma detalhada e mostrando não apenas os erros, mas também os pontos positivos; e ainda contamos com uma seção de perguntas e respostas, para que os alunos enviem as dúvidas sobre a correção ou qualquer outra questão relacionada ao assunto das redações dissertativas. Foi através dessa seção que pude observar mais de perto as questões discutidas ao longo desse artigo e que refletem os desafios no ensino de Redação. Contudo, pude também comprovar, através dos depoimentos de diversos alunos do Redação Perfeita aprovados com excelentes notas nas provas de Redação, que esses desafios não são impossíveis de contornar. E que o caminho para o texto perfeito em 30 linhas pode ser sim alcançado por intermédio de uma plataforma EAD que se preocupa não apenas com a avaliação, mas sobretudo com a trajetória e a qualidade do ensino desses alunos.
Analista Pedagógico e Acadêmico | Coordenação Acadêmica | Gestão Pedagógica | Letras | Educação | Revisão
3 aEu tenho sorte de trabalhar com pessoas tão incríveis quanto a Ana! Parabéns pelo artigo!