O universo das startups
O advento da internet e da mobilidade trouxe muitas oportunidades de mercado para as startups. Como a mudança foi muito rápida (menos de 20 anos) a maioria das grandes empresas já estabelecidas não acreditaram na quebra do paradigma e preferiram ficar observando o que aconteceria. O que aconteceu? Muitas delas ficaram “paradas no tempo” e deram espaço para o fortalecimento das chamadas startups.
A velocidade de informações está presente no DNA das startups, tudo é muito rápido, desde a criação, desenvolvimento, planejamento até a sua execução. Os erros são resolvidos mais facilmente, que também faz com que esta categoria de empresas domine o mercado e, consequentemente, a economia. Outro fator importante é a mudança de comportamento nesse ambiente de trabalho, no qual os profissionais são tratados de outra forma, ou seja, são mais valorizados e mudam também a forma de produzir e de se relacionar com o mercado.
Mas, para este ou qualquer outro negócio dar certo é preciso estudar muito bem quem vai ser o seu público, quem será o seu cliente. Uma inovação só se transformará em um “negócio” quando o mesmo for relevante para o cliente. Muitas startups que fracassaram nasceram sem planejamento e principalmente para competir com empresas já estabelecidas, apenas por preço.
Uma boa alternativa para este negócio dar certo, além de se ter uma metodologia, e dentre outras possibilidades é a fidelização de cliente, ou seja, ter uma solução relevante para ele, com inovação e conveniência. Isso vai torná-lo dependente do seu produto. Um exemplo prático é o Iphone. Hoje em dia a maioria das pessoas que procura por um aparelho celular, opta pelo iPhone. Se pararmos para pensar, há 10 anos, não existia este produto e a partir do seu lançamento, virou uma questão de status tê-lo. Ou seja, a Apple encontrou uma maneira de fidelizar seus clientes.
Outro ponto relevante que temos que abordar ao falar do mundo das startups é que ele ainda enfrenta muitas dificuldades e perda de investimentos. Isso tem ocorrido porque muitas vezes elas são criadas por empreendedores sem todas as habilidades necessárias para levar uma empresa ao sucesso. Muitos fundadores são extremamente técnicos e dão menos importância ao mercado e as vendas, do que deveriam dar. Por essa razão, muitas vezes nos deparamos com empresas nascentes (startups) que morrem antes de decolar por excesso de planejamento.
Este é um mercado ainda em expansão no Brasil, mas acredito que diante dessas evidências e problemas apresentados, para que uma startup seja um sucesso e obtenha êxito em seu negócio é preciso que ela encontre o equilíbrio entre a ousadia e a execução.
*Artigo por Hugo Fabiano, CEO da BRCondos & CEO da HFPX
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Transformação Digital no Varejo & Food Service | Palestrante e Autor | CEO CotaCompras.com | Software de Gestão, Retail & Food 🎯
9 aHugo, como de costume, voce acertou em cheio, gostei da parte "Muitos fundadores são extremamente técnicos e dão menos importância ao mercado e as vendas, do que deveriam dar.", e para isto devemos abrir os olhos dos investidores tambem, uma vez que muitos tambem buscam a genialidade dos empreendores-tecnico, e nao da pra se ter sucesso so tendo a tecnica, sem ter a venda.. ou vice-versa. Abracos !
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9 aRealmente é um mercado com um enorme potencial, gosto também de um outro tipo de abordagem, muitas pessoas acham que é uma obrigação de uma startup lançar algo inovador, sabemos o quão difícil é a criação de uma nova realidade, que é o caso da Apple citado por você, eles ditam as tendências, lançam moda, ou seja, chegam antes e criam uma necessidade que ainda não existia. Startups também podem ganhar mercado focando em geração de valor ao seus clientes, como por exemplo, reinventando a forma que algo já consolidado é feito, criando uma proximidade maior com seus primeiros clientes. Esse é um ponto que falha em grande parte das startups que são apenas técnicas, mas acredito que cada vez mais se procura por montar uma equipe com competências complementares. Abraço!
Avaliador, Mentor e Advisor de Startups
9 aExcelente artigo Hugo Fabiano Cordeiro (!!) Espero que você publique outros nesta linha.A sua abordagem me parece perfeita. Aqui em Florianópolis temos empresas jovens por todo lado e muitos casos se encaixam nos teus comentários. O conselho que você dá para que estas empresas busquem o equilíbrio entre a ousadia e a execução, me parece muito realista. Para agregar expertise comercial à estas empresas, eu venho sugerindo a terceirização de vendas (outsourcing comercial). Quando estas empresas recebem recursos de investidores, normalmente no pacote vem a figura de algum mentor que traz experiência para o projeto. O problema está nas empresas que não chegaram nesta fase ou optaram por não buscar investidores, que infelizmente muitas vezes não percebem esta necessidade e acabam tropeçando em questões simples para qualquer veterano. A mentoria empresarial tem tudo para crescer muito no Brasil. Um abraço e VAMOS EM FRENTE (!!)