O VÍNCULO COMO MÉTODO INTERATIVO E DINÂMICO NA ESCOLA

O VÍNCULO COMO MÉTODO INTERATIVO E DINÂMICO NA ESCOLA

Artigo publicado na data de hoje, 04 Abr 2019, no jornal "Noticias do Dia" de Florianópolis apresenta a Teoria do Vinculo, com destaque para o Grupo Operativo, do influente psiquiatra social, Pichon Riviere, como necessária abordagem na práxis psicopedagógica de Silvio Luzardo para melhorar o ambiente escolar.

O QUE DIZ SILVIO LUZARDO SOBRE O TEMA; TEORIA DO VINCULO E O BULLYING

"Quando nos deparamos com dificuldades no processo de aprendizagem há inúme­ros questionamentos. A sociedade afetada, incapaz de reagir, cobra resultados que não aparecem. As estatísticas colocam o boletim da realidade escolar no “vermelho”. Aparecem fórmulas e “experts”, mas o resultado é pífio.

Ninguém percebeu ainda que métodos e burocracia não avan­çam quando não se entende e avalia o que está realmente ocor­rendo. Uma das questões mais preocupantes é a violência dentro das escolas. Tornou-se um redu­to da pluralidade e da inquietação social e psicológica que devastou o país nas últimas duas décadas.

Além da socialização deletéria, nos deparamos com a crescente decadência de valores na socieda­de, a impiedosa e nefasta presen­ça do crime organizado cooptando jovens e aos avanços da tecnologia ainda mal compreendida dentro das escolas.Acredito que uma das soluções esteja na transformação da Escola em um centro realmen­te cooperativo e interativo.

Trago minha modesta expe­riência nesse processo de inte­gração mútua professor e alunos. Desde 1993 adotei como referência pedagógica (na verdade uma bri­lhante solução prática), a Teoria do Vínculo do psicanalista social de origem suíça naturalizado ar­gentino Enrique Pichon Rivière.

Dentro dos conceitos indi­cadores ele nos proporciona à dinâmica “ilimitada” do Grupo Operativo. Em resumo, a notável contribuição de Rivière nos ofere­ce recursos, estratégicas e méto­dos capazes de construir uma “sala de aula” próspera, comunitária, motivada, sem “chacrinhas”, com todos os participantes (educador e educandos) construindo afini­dades e respeitando diferenças.

Posso afirmar que os 7.386 alu­nos (característica predominan­te: todas as faixas etárias) que tenho em cadastro, irão referen­dar a dinâmica que lhes permitiu conhecer e respeitar o outro e, ao mesmo tempo, de forma espontâ­nea, “aprender fazendo” de forma compartilhada, os ensinamentos seculares do sábio chinês Con­fúcio. Resultados: camaradagem, respeito, motivação, aprendizado, relações afetivas predominantes sem “estresse”."



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