Obesidade relacionada às doenças endócrinas
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Nos últimos anos, a obesidade foi a condição mais detectada em cães e gatos, representando 42% dos atendimentos clínicos. Em seguida, aparecem o hipercortisolismo, a diabetes mellitus e o hipotireoidismo. Porém, essas condições podem estar intimamente associadas e, ao identificar a obesidade no paciente, a principal dificuldade encontrada pelos profissionais é determinar se este é um diagnóstico exclusivo, ou se é decorrente de outras questões, como as doenças endócrinas, por exemplo. Por isso, destacamos a seguir os principais pontos da obesidade relacionados às doenças endócrinas. Acompanhe e entenda como ter maior assertividade no seu atendimento:
Obesidade em cães e doenças endócrinas
A obesidade pode ser determinada pela avaliação do escore de condição corporal. Utilizando uma escala de 1 a 9, os escores 6 e 7 são indicadores do sobrepeso, enquanto 8 e 9, já é classificada a obesidade.
As endocrinopatias de fato estão entre os principais fatores de risco para a obesidade canina. Em se tratando do hipercortisolismo, essa condição é muito comum em cães considerados idosos. Trata-se de uma endocrinopatia que tem como consequência a produção excessiva e crônica de cortisol, havendo ou não secreção de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), por neoformação hipofisárias ou adrenocortical.
Já o hipotireodismo, é resultado da produção inadequada dos hormônios tireoidianos devido a inflamações imunomediadas da tireoide, que normalmente acomete cães de meia-idade.
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Obesidade em gatos e doenças endócrinas
Em relação aos gatos, o cenário está relacionado a obesidade primária e consequentemente a Diabetes Mellitus, que acaba resultando na resistência insulínica associada à disfunção das células beta pancreáticas. Essa disfunção acontece por uma combinação de fatores, tais como: glicotoxicidade, amiloidose e dano oxidativo ou estimulado por citocinas inflamatórias. Mas, além disso, o ganho de peso é observado nos felinos em casos de:
Por fim, percebemos as endocrinopatias com menor frequência na rotina clínica. Assim, considerando esses fatores endócrinos como esses, você pode chegar à solução mais assertiva para seus pacientes com obesidade. A função endócrina está muito associada ao ganho de peso e, quando uma disfunção é descoberta mais rapidamente, é possível introduzir um tratamento mais adequado, aliado à nutrição balanceada para controle e manutenção do peso. Desse modo, há chances de evitar a obesidade em cães e gatos, reduzindo ou adiando o desenvolvimento de doenças consequentes dela, como diabetes mellitus e a osteoartrite.
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