ODONTOLOGIA SISTÊMICA: COMO A SAÚDE BUCAL AFETA O RESTO DO CORPO?
Dentista fazendo hipnose? Pode parecer estranho para alguns, mas a odontologia sistêmica vai muito mais além que um tratamento na boca. Confira!
Preocupar-se com a saúde bucal é imprescindível nos dias de hoje, pois é preciso garantir que os dentes estejam bem cuidados e sem cáries. Mas é preciso ir além, afinal de contas, isso pode interferir em todo o organismo, sabia?
Engana-se quem pensa que a saúde bucal está ligada apenas a estética dos dentes, se eles estão alinhados e branquinhos. A saúde da sua boca é delicada e depende de diversos fatores que nem sempre vemos a olhos nús.
A boca é porta de entrada de alimentos mas também de bactérias e microorganismos. E a falta de cuidados com a microbiota oral pode causar incômodos diretamente no local, como dores, pontadas, mau hálito, aftas frequentes, feridas e também agravar problemas em outras regiões do corpo.
A odontologia sistêmica estuda justamente essa integração. A ideia é ter uma visão mais holística da saúde com os dentes e, portanto, uma abordagem mais ampla, a fim de identificar problemas orgânicos a partir de disfunções bucais.
Se esse assunto parece estranho para você, leia este post. Aqui, vamos mostrar o que é esse tipo de odontologia, como o tratamento funciona e citar alguns exemplos da importância dessa abordagem para o organismo.
O que é a odontologia sistêmica?
Esse é um caminho que tem como objetivo avaliar e cuidar da saúde da boca de forma holística, ou seja, de maneira ampla. A ideia implícita é a de que o meio ambiente e os organismos vivos estão integrados ao todo, portanto, pensar só em uma parte sem englobar o conjunto é perder uma boa oportunidade diagnóstica.
Nesse cenário, a odontologia que utiliza essa abordagem verifica a relação da saúde da boca com o organismo e seus aspectos mental, comportamental e emocional do indivíduo.
Em outras palavras, tudo o que ocorre na cavidade oral pode interferir na saúde do organismo e influenciar no comportamento físico, psicossocial e familiar. Não acredita? A relação é simples.
As gengivas são compostas por milhares de vasos sanguíneos e hábitos comuns do dia a dia, como a alimentação, podem causar o rompimento deles. Isso faz com que as bactérias presentes na superfície dentária, gengiva e dentes passem para a corrente sanguínea.
O resultado? O surgimento de doenças graves como cardiovasculares, nas articulações e até o parto prematuro com bebês de peso baixo.
Como o tratamento funciona?
A odontologia que trabalha esse viés tem seu pilar na abordagem clássica e na holística. Além dessa visão ampliada, o profissional também pode atuar utilizando recursos complementares, como os terapêuticos adotados pelas escolas de medicina asiáticas.
Com isso, o dentista criou uma relação mais próxima entre a odontologia e o organismo. Tanto que o Conselho Federal de Odontologia (CFO) regulamentou a prática em 2008 (CFO 82/2008), especificando que “reconhece e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista de práticas integrativas e complementares”.
Entre as possibilidades que podem ser adotadas durante o tratamento estão:
- fitoterapia;
- acupuntura;
- terapia floral;
- laserterapia;
- hipnose;
- homeopatia.
É essencial fazer uma boa higiene bucal e se consultar de 6 em 6 meses com um profissional para verificar se a saúde está em dia. O dentista também fará o processo de limpeza, que remove o acúmulo de bactérias e previne cáries.
Vale a pena trabalhar, então, com o check-up preventivo, que vai evitar a ocorrência de bactérias, doenças e outros tipos de problemas.
Quais exemplos clínicos podem ser citados?
Os problemas de saúde podem começar pela boca. A seguir citamos alguns exemplos que vão mostrar como isso acontece:
Diabetes
O hálito de acetona pode indicar, muitas vezes, que o paciente tem diabetes. Além disso, ele passa a apresentar inflamações nas gengivas, feridas bucais, perda óssea ao redor dos dentes e boca seca.
As doenças periodontais prejudicam o tratamento da diabetes e vice-versa. Por isso, recomenda-se evitar as infecções nas gengivas.
Doenças coronárias
As doenças do coração podem ser influenciadas por problemas periodontais. Um estudo da Unicamp, divulgado pelo Terra, identificou que 60% dos indivíduos com cardiopatia apresentava bactérias bucais nas artérias coronárias.
Essa situação é devido ao ferimento na gengiva que faz com que as bactérias entrem pela corrente sanguínea. Nesses casos, há o risco de o coração parar de bater e de o indivíduo sofrer um infarto.
HPV(Vírus do papiloma humano)
Um estudo da USP, publicado no Terra, verificou que 72% dos casos de câncer no pescoço e na cabeça apresentaram HPV do tipo 16. Isso significa que a prevenção ao HPV oral diminui a ocorrência dessa doença.
Ansiedade
O indivíduo ansioso pode ter problemas bucais porque desenvolve bruxismo, isso é, range os dentes durante a noite, o que ocasiona o desgaste. Isso pode levar a problemas mais graves, como complicações na gengiva, ossos e articulação da mandíbula.
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Inovação em negociações por Equipamentos odontológicos. Brasil e Portugal Coach de saúde e CEO Odonto Linker @odonto_linkerjr
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