Olá. Bem vindo ao futuro.
Descrições um tanto quanto criativas em obras de ficção de Asimov ou H. G. Wells aos poucos vão se tornando realidade.
O que antes parecia longe ou até mesmo fora da realidade hoje já pertence ao nosso cotidiano. Nos adaptamos rápido e percebemos que a “revolução tecnológica” já se transformou em evolução tecnológica e há quem diga(me incluo nesse grupo) que nós, meros humanos, somos o meio e não o fim.
Caminhando por esse discurso, podemos chegar facilmente a conclusão de que em poucos anos estaremos dividindo ambientes com robôs, máquinas e alguns tipos de inteligência artificial(coisa que em parte já fazemos, às vezes sem saber).
Mas pra fazer jus ao título desse artigo, resolvi listar aqui três pessoas, ou melhor, cyborgues; que resolveram por necessidade ou vontade, viver a tecnologia literalmente na pele implantando componentes eletrônicos que permitem corrigir uma deficiência ou aumentar a eficiência de alguma função ou sentido humano. O transhumanismo, que defende o uso da tecnologia pra superar limites humanos já é o presente e acho bom você se acostumar com a ideia.
1 - Neil Harbbison ouve cores.
Artista nascido sem a habilidade de identificar cores colocou uma antena que permite que o espectro de cores seja convertido em som, o que aperfeiçoou suas técnicas artísticas.
Neil já pintou quadros a partir de sons célebres, como discursos de personalidades, o “Für Elise” de Beethoven e até “Baby” do Justin Bieber.
2 - Moon Ribas e sua dança sísmica.
Dançarina com um implante que a torna sensível a abalos sísmicos, que ela usa para guiar a criação suas coreografias de dança. Além disso, Moon também usa brincos-velocímetro que vibram quando percebem a presença de alguém, além de detectar a velocidade exata dela mesma e das pessoas ao seu redor.
3 - Rob Spencer é o cineasta real-time.
O cineasta Rob Spence perdeu um dos olhos e resolveu aproveitar a situação para incrementar seu trabalho, implantando uma câmera na cavidade ocular. Sua câmera-olho foi considerada uma das 50 melhores invenções do ano pela revista Time.
O nosso presente já é futuro. Ou não é?