Onde tudo começou...

É estranho voltar para as origens e entender que quase tudo mudou, mas como eu sempre falo: “as pessoas entram na vida das outras para mudar e quando o ciclo estiver terminado, vão embora, ou então, elas entram para nunca mais sair.”

Bom, voltei a faculdade na qual eu estudava para realizar 3 encontros pela Universidade Agora, dois Workshops e um encontro ~o que mais me encantou~ com os alumni do PUE, programa que eu participei, organizei, fiz tcc, etc.

A sensação de saber como todo mundo tá foi bem desesperadora, afinal, nesses anos de crises, reinvenção de carreira e também pela falta de contato diário. UM ANO se passou e pude perceber várias mudanças e aprendizados que a gente teve durante o PUE.

Cabe ressaltar que só 11 pessoas estiveram presentes, pelo menos tendo uma pessoa de cada batch rodado. 11 pessoas com sonhos e perspectivas de vida completamente diferente, porém sempre tendo algo em comum: a gratidão por ter participado do PUE

Foi lindo perceber que as 11 pessoas se sentiram impactadas por tudo que o NITE CEUMA proporcionou, no local de trabalho onde estão, a mudança na forma de trabalho, entendendo que empreendedorismo não é apenas ter uma startup ou ser dono de algo.

Engraçado perceber que todos falaram que na maioria dos processos que fazem ou fizeram na empresa na qual trabalham, utilizaram o formato do pitch como ponta de entrada, utilizam o trello como ferramenta de gestão, o conteúdo online para dar aquela básica estudada, etc.

Assim, como é bizarro falar, que a média de idade daquele encontro de 11 pessoas era de 25 anos e como o mundo é cruel. Pessoas de 25 anos se pressionando tanto e com problemas tão sérios como crise de ansiedade, depressão, etc. Literalmente, é assustador. Afinal, esse contato com essas doenças a gente nunca acha que vai chegar na gente, né?

Foi importante entender como funciona a cabeça de alguns e basicamente entender que ambientes seguros fazem todo sentido em uma corporação e também na VIDA.

Escutei relatos de pessoas que sofriam relacionamentos extremamente abusivos com os seus superiores no trabalho, pessoas que se sentiam extremamente ansiosas nas suas contratações definitivas e assim não precisariam segurar seus respectivos estágios, isso tudo com o medo do amanhã por causa do medo do desemprego.

Também foi comentado o quanto a carteira não assinada traz insegurança quanto as tomadas de decisões futuras e a vida de pessoa jurídica pode ser inconstante porque não sabe os vínculos empregatícios, também teve gente que sofre a pressão familiar e outros que estão atuando em áreas que não se sentem à vontade.

É legal conhecer esses processos e entender como podemos permitir e criar com que eles estejam mais livres e se cobrando menos quanto aos seus respectivos empregos e estudos. É legal falar que trabalhar é MASSA mas o quanto uma sanidade mental é MUITO mais importante, é legal também preparar essas pessoas para o futuro e que nunca será fácil, mas que sempre estamos um passo à frente explicando que tudo na vida passa, que assim como não existe só um emprego, não existe só um sonho, não existe só um preparo, existem várias formas de criar ambientes seguros e uma comunicação não violenta.

A Universidade Agora acredita que assim como o mundo de inovação tá acontecendo de forma muito rápido, nossos alunos precisam aprender além de ferramentas de trabalho, ou seja, comportamentais para que a forma de trabalho se torne agradável e aberto. É interessante falar que inovação se resume em melhorar a vida das pessoas e o nosso propósito como Universidade Agora é esse, e em todos os sentidos.

Em breve, faço outro textinho para vocês entenderam como anda funcionando a Universidade Agora.