Orquestrando o viver: Carma ou Dharma... Quem sabe é uma escolha pessoal.
Marilene Pitta. Rio de Janeiro – Brasil
Coordena o trabalho de Grupo: Maria Madalena Legado e Amor e Luz. (inscrições abertas)
Terapias:
Atende em Leitura de Registros Akáshicos.
Xamanismo (Animal de Poder, Resgate de Alma, Roda de Cura, Ritos de Passagem por Perdas).
Terapia Multidimensional com Seres Estelares. (Arcturianos,Órion e Povo Azul).
Via Skype e Presencial. Informe-se.
E-mail: terapeuta.marilenepitta@gmail.com
Respiro profundamente. Abro um canal meditativo e aos poucos a mente silencia e coração bate mais lento o seu tambor do viver. Alcanço ares lindos, o vôo me leva para paisagens inusitadas: umas inóspitas, outras cristalinas, outras de um colorido abstrato. Vou voando e respirando mais lentamente. As ondas cerebrais dormem como uma criança nos braços e uma mãe cuidadosa. Seres de Luz vão passando nesse espaço além do tempo, cada equipe executando suas tarefas espirituais. Tolos nós somos: a consciência trabalha e como e tanto! Isso foi ficando meio desértico, a sensação foi se transformando e por algum motivo me vi num enorme salão de Cristal Esmeralda. Era um auditório imenso. Cada um chegava e pegava seu fone estelar para ajustar a Frequência. Movimentos lentos. Códigos passeavam pelos ares. De todas as cores e formas. Quando a mensagem era para algum de nós, o código pairava em nossa frente, á altura do coração e desse lugar iria decodificando a mensagem.
Por exemplo: apresente-se. Seu nome. Sua ancestralidade. Sua missão. Seu desafio de viver nessa encarnação. Sua vibração universal. O que necessita aprender. Seus guias espirituais. Você sabe quais os laços comprometidos com as pessoas do seu passado. Suas emoções. Sua luz expandida. Sua sombra. Sua conexão com a Espiritualidade. Assim foi...
Respirei e voltei à consciência de forma lenta e extasiada. As palavras foram dançando em minha mente e fazendo todo sentido com o processo terapêutico da existência da vida.
Observe: quantos repetem o mesmo papel familiar de geração em geração. Eu educo assim porque tenho como modelo minha mãe... Meu pai...
Isso é errado. Se a minha mãe sabe... Não posso sair do país para estudar fora... Como vou sobreviver sem o almoço de domingo e as festas natalinas. Eu não posso dizer a minha família que estou gostando de uma garota como eu. Nem pensar... Namorar um homem mais novo... O que vão dizer... Tenho que guardar e economizar porque pode faltar amanhã.
Essa questão e todas tocam nos padrões de crença. Como é cruel, tirana, confusa e manipuladora essa forma de pensar, sentir e agir. A crença é uma verdade internalizada sem vivência interior. Parece que perdemos a capacidade de escolha, de opção, de entendimento a partir de outro lugar onde o olhar é mais amplo, mais profundo, mais questionador; por isso mesmo revolucionário. A vivência terapêutica cada dia me toma de compaixão na escuta da fala sofrida das histórias existenciais. O corpo de dor se revela nas dores, nos sintomas, nos medos, nas raivas, nas depressões, nas repressões. Uma dor de cabeça que nunca passa. Uma melancolia que não vai embora. Uma expressão facial contraída num riso forçado para uma foto que deverá ser postada na face bock... E se não vem os likes? As curtidas. É uma dor: a exclusão. A mesma exclusão familiar. A baixa estima. Você não é tão boa quanto sua prima. Deixa de história, você não serve para isso... Foi pura sorte!
E dessa forma é preciso chamar mais atenção. Mais extravagância. Mais exposição pública. Consequentemente, o vazio interior vai acumulando a sujeira existencial. Penso que essa meditação trouxe para o meu trabalho um alargamento, um horizonte mais curvo e mais profundo das águas emocionais de todos nós. A Leitura dos Registros Akáshicos vão se revelando no tecido dessa história que necessita ser queimado, descartado, modificado. Lógico que não se apaga completamente, mas se pode transformar o tecido roto, maltrapilho, estragado, sem pintura, velho de tanto usar... A proposta é transmutar, fazer outro bordado ou outro desenho; porém a vida nos pega com surpresas mágicas: é preciso coragem para jogar fora e fazer o seu próprio desenho, seu colorido pessoal, o tem que mudar. Algo novo. Original.
Surge à pergunta mais espantosa “eu posso”? Será que vão aprovar? E as falas ouvidas da infância perdida? E como faço? Será?
Nesse momento, surge um sol terapêutico: tome posse do seu poder pessoal. Assuma os riscos. Aprenda a voar. Voe. Quando se entra nesse portal das infinitas possibilidades, algo de mágico acontece. Eu pensei... Eu agi...Fiz...
A escuta terapêutica toma um toma de uma melodia criativa, nunca antes ouvida porque está sendo co-criada a cada instante. O viver torna-se vivo alegre, puro. A pessoa muda o andar, o cabelo, a roupa e sai da sua mente pensamentos seus, com autoria própria. O sujeito torna-se criador da sua história, da sua vibração, da sua frequência vibracional. O olhar torna-se sábio, e tudo passa por que tudo passa: encontra-se o tempo. Velho sábio que nos espera no portal da sabedoria.
É emocionante ser testemunha desse momento de luz. Fazer o parto de um viver diferente. Dar á luz ao ser que sempre esteve ali, esperando para renascer. Nesse momento (que eu chamo de dourado) há um silêncio reverenciador. As palavras ficam frágeis. Os livros fechados. Os estudos esquecidos. Surge um ser humano iluminado capaz de seguir a seta do caminho indicado pelo seu coração. Ao terapeuta cabe a arte e abençoar e agradecer por mais um encontro de alma.
Volto lá no espaço energético e ouço: carma ou dharma. Escolha.
Vejo que o salão ficou vazio os seres foram para outras dimensões de trabalho. Percebo uma intensa luz dourada banhando todo o lugar e expandindo-se para todo o Universo. Creio que isso é estar em sintonia com o Cosmos.
Aproveito essa experiência e agradeço por ser terapeuta multidimensional...
Convido as pessoas que desejam vivenciar, celebrar o encontro consigo mesmo através dessa escuta em terapêutica.
Todo momento pode ser agora.
Todo instante pode ser eterno.
Todo segundo por ser iluminado.