Os 4 pilares da Inteligência Emocional

É notório que a presença da Inteligência Emocional e o Quoeficiente Positivo (QP) tem sido determinantes em todos os lados das nossas vidas. Porém diante de uma pandemia, e um longo período de "enclausuramento" que estamos vivendo, a IE pode ser considerado uma questão de sobrevivência profissional. Não há dúvidas, quem conseguir lidar melhor com as situações que estão acontecendo no meio externo irá se sobressair das demais pessoas.

Há adaptabilidade tem sido a melhor habilidade a ser desenvolvida nesse período caótico. Bruce Lee, um dos mais brilhantes artistas da década de 70, durante uma entrevista foi questionado pelo seu sucesso, ele respondeu: "Não se coloque dentro de uma forma, se adapte e construa a sua própria, e deixe a expandir como a água. Se colocarmos a água no copo, ela se torna o copo; se você colocar a água numa garrafa, ela se torna a garrafa. A água pode fluir ou colidir. Seja água, meu amigo".

Daniel Goleman, sugere que o indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções e a dos outros, e com isso gerencia melhor os seus relacionamentos interpessoais. Essa competência é formada por quatro pilares principais, sendo eles:

Autoconhecimento

O que eu vejo? O que eu faço? Relacionado com a capacidade de reconhecer e compreender seus pensamentos, emoções e impulsos, o autoconhecimento tem sido um dos pilares primordiais para o desenvolvimento da IE. Mas como melhora-lo?

Dica: Faça um diário das emoções, no final do dia escreva tudo o que passou com você, quais foram os seus sentimentos/reações e como lidou com os desafios durante o seu dia? No final de semana faça uma análise, a ideia é identificar padrões de comportamentos que você tem e que estimulam seus resultados. Outra dica maravilhosa é perguntas as pessoas próximas (esposa, marido, filho, pai, mãe...) como elas descrevem você, quais os seus comportamentos perante os olhares delas. Acredite, você pode ter um baque quando ouvir.

Autogestão

O nosso cérebro é “preguiçoso”, isso mesmo! Ele tem o objetivo de economizar energia e para isso utiliza bastante o lado impulsivo para externar as emoções. Então é interessante que você ganhe tempo nas sua ações, pense quais serão as consequências do seu ato? Evite o sequestro emocional.

Empatia

Esse é um dos pilares que mais enganam, muitas pessoas acham que tem empatia, mas a premissa dessa palavra vai além do que apenas se relacionar com as pessoas, tratar bem, ser cordial. Ser empático é de fato se projetar em sentimentos no que o outro está vivenciando, levar em consideração o cenário dele e sentir de verdade a sua dor o seu anseio. Dicas: escute as pessoas, processe verdadeiramente o seus sentimentos, tente reproduzi-los, evite julgamentos, busque o entendimento, dessa forma você saberá verdadeiramente como agir (mesmo que essa ação seja ficar calado). 

Gestão de Relacionamento

Vamos fazer um coquetel de todos os outros pilares e agora acrescentar a relação que envolva a mim, ao outro e as circunstâncias controláveis e incontroláveis da vida. Goleman cita que “nossas habilidades sociais afetam todas as áreas de nossas vidas, desde o desempenho no trabalho até nossa vida afetiva”. Mas como adquirir habilidades para controlar o que está fora do nosso alcance? Saiba lidar com as emoções de todas as pessoas envolvidas (você e os outros), busque compreender todos os lados, e quando estiver mais calmo proponha um diálogo para chegar em um consenso da melhor solução. Dominando essa habilidade/pilar ficará mais fácil de gerenciar conflitos.

Lembre-se os pilares da inteligência emocional é a soma de um todo, não adianta ser bom em um e ruim no outro, a ideia é buscar o equilíbrio dos 4. A inteligência emocional é um processo, uma jornada. Praticá-la vai levar você a resultados muito mais relevantes do que você imagina.

Referências:

Escola Conquer "Curso de Inteligência Emocional"