Os bastidores da influência nos segmentos de
arquitetura e mercado imobiliário

Os bastidores da influência nos segmentos de arquitetura e mercado imobiliário

Uma conversa voltada ao mercado de influência no bakstage da arquitetura e do mercado imobiliário, entre o mercado local e eventos internacionais, mediado pela jornalista especializada nos assuntos, Thabata Martin , e com presença dos influenciadores das áreas, Alexia Palhano, Ronaldo Pithan e eu, Adriano Tadeu Barbosa.

O encontro irá acontecer em Curitiba, na CASA L'Espace Inc , no dia 26/11 às 19h, aberto ao público. Inscreva-se AQUI gratuitamente.

Abaixo, escrito pela jornalista Thabata, os principais tópicos que serão abordados e também as perguntas para serem respondidas no dia do encontro.

Caso você tenha curiosidade sobre o tema e também queira participar, deixe como comentário sua pergunta que após faço questão de lhe responder.

_____ por Thabata Martin

As fronteiras entre imprensa tradicional e influenciadores estão cada vez menos rígidas. Colaborações entre jornalistas e criadores digitais tendem a crescer com a imprensa adotando formatos mais interativos. O desafio está em criar um ecossistema onde ambos agreguem valor ao mercado.

Encaro os influencers como editorias de um jornal ou revista. São canais de nicho. Muitas vezes são arquitetos falando sobre arquitetura, explorando territórios já conhecidos e trazendo sua voz especializada para a comunicação. Algumas vezes são publicitários que trazem a beleza dos anúncios para formatos mais interativos. Em outros casos vejo a tradução de valores como brasilidade e sustentabilidade para o contexto de avaliação de lançamentos e contextualização de marcas.

Vejo a liberdade da irreverência, da utilização de bordões para fixar a comunicação e a autenticidade como chave para o futuro.

[Comunicador ou influenciador]

Introdução - Em São Paulo, sigo e observo muitos jornalistas que deixaram canais tradicionais de comunicação para investir em canais próprios, onde combinam produção de conteúdo digital com seu estilo de vida. Em Curitiba, já percebo a migração de profissionais de outras áreas para essa nova posição de trabalho.

  1. Vocês nem sempre foram reconhecidos como influencers digitais. O que vocês faziam antes de encarar as redes sociais como trabalho?
  2. Há quanto tempo cada um de vocês está profissionalmente na Internet?
  3. E quais foram as mudanças mais expressivas que fizeram em suas respectivas trajetórias de lá pra cá? Ampliaram ou reduziram os nichos de cobertura?
  4. Quais foram os gatilhos que impulsionaram essas mudanças?
  5. Como você define seu recorte de audiência? Quem segue você?
  6. Comunicar é diferente de influenciar, embora as duas ações estejam conectadas. O que é preciso para atingir esse status de interferência entre opiniões e decisões?

[Renda e monetização]

  1. Tudo o que vocês produzem é conteúdo pago?
  2. Vocês devem receber muitos convites diariamente e, nem sempre, vocês estão lá como contratados, mas, como formadores de opinião. Como lidar com esse assédio?
  3. Quando vale a pena investir na disponibilidade de cobertura para abrir novos relacionamentos?
  4. Quantas horas, em média, você dedica ao seu trabalho?

[Relacionamento com as marcas]

  1. Alguns influenciadores somam vida pessoal à profissional em seus feeds para o resultado ficar mais interessante? Como vocês conduzem essa linha tênue entre Pessoa Física e Jurídica?
  2. Como assessora de imprensa, por exemplo, prefiro associar meu nome às marcas que desejam realizar um trabalho conjunto num período mínimo de 3 meses, tanto pra que a gente possa se conhecer melhor e reforçar autoridade de forma respectiva, como pra que haja tempo hábil para os resultados aparecem em publicações, que algumas vezes são mensais ou bimestrais. Como funciona essa dinâmica com vocês?
  3. A partir do fechamento de um job, qual o passo a passo desse trabalho até o conteúdo ser publicado? O assessor geralmente entrega um briefing. O que vem depois?
  4. E uma vez que o trabalho foi entregue, como o cliente mede o resultado dessa entrega?
  5. Ainda existe a marcação de publis nos conteúdos produzidos?

[Remuneração]

Entendo que o valor de um trabalho mistura fatores qualitativos e quantitativos. Nem tanto pelo tamanho dos perfis, porque muitos se rendem à compra de seguidores, mas pelo engajamento, que não passa despercebido nas minhas análises de recomendação/contratação, quando estou assessorando meus clientes.

  1. Queria que vocês falassem sobre a importância do Media Kit e de como chegaram aos valores que trabalham hoje.
  2. Vocês trabalham com equipe própria ou sozinhos? Como se dá a parte de roteirização, captura de imagem e edição? Também rola trabalhar com a agência do cliente? Qual o impacto disso na qualidade e valor do trabalho?

[Exclusividade por segmento]

  1. Como vocês avaliam essa condição de exclusividade? Algum de vocês determinou em contrato que não atende, por exemplo, mais de uma incorporadora, imobiliária ou lojista de arquitetura?

[Publicações em collab]

  1. Aqui eu não quero entrar no mérito entre o influenciador e a marca, mas, entre os influencers de nicho que optam por somar e não dividir público. Como é isso pra vocês?

[Relação com veículos de imprensa]

É preciso convir que essa relação nem sempre é boa. O veículo de comunicação tradicional ainda exibe um certo ar de superioridade com relação aos influenciadores. Mas vejo que já foi muito pior. O mundo está mudando pra todo mundo. Aparentemente, todos precisam aparecer hoje em dia. O corretor imobiliário quer/precisa influenciar para vender. A dona da loja precisa aparecer tanto quanto sua vitrine nova. A empresária precisa gravar vídeos defendendo sua imagem institucional. Estamos todos disputando atenção e verba o tempo todo. Particularmente, há muitos anos, não vejo como uma comunicação de marca ser eficiente sem ter uma estratégia que combine imprensa tradicional, influenciadores e a presença ativa dos empresários.

  1. Como vocês encaram essa disputa?

[Aspiracional]

  1. Com qual marca vocês sonham um dia trabalhar e o quê no storytelling delas desperta essa vontade de ser um possível embaixador?


Nos vemos dia 26/11 às 19h de forma presencial na CASA L'Espace Inc em Curitiba/PR.


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