Os brasileiros devem pagar mais de R$ 37 bilhões em subsídios na conta de luz conta de energia em 2024
Os brasileiros devem pagar mais de R$ 37 bilhões em subsídios na conta de luz conta de energia em 2024, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Estes subsídios são destinados à Conta de Desenvolvimento Energético, criada para incentivar políticas públicas do setor de energia. Desde 2017, o impacto na tarifa mais que dobrou, passando de R$ 16 bilhões para os atuais R$ 37 bilhões.
Os subsídios que consumiram maior volume de recursos em 2023 foram:
Conta de Consumo de Combustíveis (CCC): Destinada a subsidiar os custos de geração de energia em sistemas isolados, como regiões do Norte e Nordeste e a Ilha de Fernando de Noronha. No entanto, tecnologias mais limpas e baratas já estão disponíveis para substituir gradualmente o diesel nessas regiões.
Fonte Incentivada: Resulta na redução da tarifa para geradores e consumidores de energia de fontes renováveis. No entanto, as fontes renováveis agora são as mais baratas e não necessitam mais de incentivos fiscais.
Geração Distribuída: Parte dos custos da geração distribuída, como a energia solar residencial, é repassada aos demais consumidores. No entanto, essa prática já está consolidada comercialmente e não requer mais subsídios.
Tarifa Social: Benefício concedido aos consumidores de baixa renda, cuja tarifa é subsidiada pelos demais consumidores. Esse subsídio é legítimo e promove um benefício importante para as pessoas de baixa renda.
Muitos desses subsídios, como os para fontes renováveis, já não são mais necessários, pois essas fontes se tornaram competitivas. Uma conta de luz conta de energia alta afeta não só o pagamento direto, mas também os preços de produtos e serviços. As perdas técnicas e por furto também contribuem para o aumento do valor da conta de energia.