Os cinco macacos enjaulados e a alternativa óbvia
Você já ouviu a história dos cinco macacos em uma jaula? Cinco macacos são jogados em uma jaula por um sádico que odeia macacos. Água e comida suficientes são disponibilizadas no chão da jaula, salvando-os da inanição ao mesmo tempo que são forçados a viver uma vida entediante olhando pelas grades todos os dias. A comida deixada no chão é ruim, mas suficiente. No entanto, um grande e sedutor cacho de bananas foi pendurado no teto da jaula. E o sádico também deixou uma escada que chegava até o teto.
Depois de superar o choque de ser enjaulado, um dos macacos sobe a escada e estende o braço para pegar uma banana. De repente, uma mangueira de incêndio aparece do nada. Um forte jato d’água é lançado no macaco no alto da escada, mas não somente nele – todos os outros macacos também são atingidos pela água, em um exercício de punição coletiva pelos pecados de um macaco amante da liberdade.
Ao longo dos próximos dias, a experiência se repete várias vezes. Um macaco tenta pegar as bananas, todos os macacos são atingidos pela água e logo o grupo começa a bater em qualquer macaco ousado o suficiente para tentar subir a escada. As bananas continuam penduradas ao teto, mas simplesmente estão fora do alcance dos macacos. Aos poucos eles são levados a aceitar que estão fadados a viver uma vida sem bananas.
Um dia o experimento muda. O sádico tira um macaco da jaula e o substitui por outro. Sem saber das consequências do banho frio, o novo macaco imediatamente começa a subir a escada para pegar as bananas e os outros macacos o puxam para baixo antes de chegar ao topo até ele desistir de subir.
No dia seguinte, outro macaco é substituído, depois outro e o processo se repete: o novo macaco corre para as bananas, é puxado para baixo e se adapta. Cinco dias depois, já não havia nenhum macaco do grupo original e nenhum novo macaco enjaulado jamais fora atingido com o jato de água fria – mastodos eles aprenderam que não deviam subir a escada. Um dos macacos finalmente pergunta: “Ei, por que não podemos comer as bananas?” Os outros encolhem os ombros e dizem: “Não sabemos ao certo...só sabemos que não podemos”.