Os Desafios da Inovação Aberta na Carreira Profissional
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Os Desafios da Inovação Aberta na Carreira Profissional

Antes do episódio da pandemia, as empresas que não inovaram acabaram muitas, morrendo. E agora, em virtude da pandemia, a inovação se impôs para que as que as empresas que estavam com a saúde financeira em ordem antes, não viessem a sucumbir agora. E por decorrência, profissionais de todas as áreas precisam também cada vez mais inovar em um complexo ambiente de negócios que temos neste, “novo normal”.

O termo "Inovação Aberta", cunhado por Henry Chesbrough, tornou-se uma importante teoria e prática como fonte de informação para gerentes e diretores de empresas envolvidas com o processo de inovação em suas organizações.

Dito isso, vamos conversar sobre Inovação Fechada e Inovação Aberta.

Inovação Fechada: é o processo no qual toda a cadeia de desenvolvimento de ideias e produtos fica dentro da empresa. Nesse modelo, a organização reúne os melhores profissionais do mercado na busca pelas soluções que darão as respostas inovadoras para os desafios apresentados.

 Estamos falando de empresas com grandes e potentes departamentos de pesquisa e desenvolvimento. Os avanços são tratados com muito sigilo e as descobertas serão a matéria-prima de base para o desenvolvimento do novo produto, serviço ou até mesmo processo.

Se todos os recursos são da empresa, todos os resultados também. A companhia que opta pelo modelo de inovação fechada detém todos os direitos autorais e de propriedade intelectual daquilo que desenvolve — o que nem sempre acontece com a inovação aberta.

Inovação Aberta ou Open Innovation: Também conhecida no mercado como open innovation, é um processo que foi descrito formalmente em 2003. O autor do termo foi o pesquisador Henry Chesbrough, da famosa UCLA (Universidade da Califórnia).

Chesbrough chamou o processo de aberto porque vai buscar suas referências fora da própria empresa. Estamos falando portanto, de um processo colaborativo. As organizações vão buscar ajuda e inspiração em outras fontes, como universidades, hubs criativos e até mesmo a opinião pública.

Essa estratégia parte do pressuposto que o todo é superior à soma das partes. Ou seja, pensando junto com pessoas e organizações de fora, é possível chegar a soluções disruptivas e com maior fator “uau”.

Conforme escreve Chesbrough (2012), diante da necessidade de inovar cada vez mais, as empresas não conseguem por si mesmas, ter todo o conhecimento para gerar suas próprias ideias, e em seguida, desenvolvê-las, construí-las, comercializá-las, distribuí-las, assessorá-las, financiá-las e dar-lhes todo o suporte possível para concretização do sucesso.

Em virtude disso tudo, como fica a carreira no século XXI?

Estando as empresas buscando outras formas de inovar, por que você não faz o mesmo com o desenvolvimento da sua carreira?

Mas o que buscar? O que as empresas que investem em inovação aberta esperam dos profissionais atualmente?

Conforme Rodrigo Pacca, gerente de recrutamento e seleção da Ambev, em entrevista ao Valor (04/07/2011 – Procuram-se Líderes) a resposta "procuramos os melhores valores, os melhores talentos - essa é a condição imprescindível para continuar crescendo. A empresa precisa apostar, permanentemente, no desenvolvimento das pessoas e na sua capacitação profissional. Isso é fundamental para o nosso negócio".

Temos aí uma declaração que nos remete a outra pergunta, quais valores, quais talentos, quais habilidades que o profissional deve ter para encarar esta nova realidade?

Percebe-se que de acordo com o Daniel Ely, CTO - ChiefTransformation Officer do Grupo Randon, ele comenta em seu artigo “Você já foi disruptivo hoje”, o seguinte: “ Vários são os “convites” que recebemos, diariamente, para sermos mais inovadores. Para sermos disruptivos em relação a nossa forma de pensar e de agir. Para provocarmos inovações diferenciadas nos modelos de negócio, produtos e processos de nossas organizações. ”

Bom, ser disruptivo é uma das condições para buscar a inovação, e hoje se escuta muito a respeito, mas como adquirir esta habilidade, pois para sermos disruptivos, temos de mudar nossomindset, porque no meu ponto de vista, não são as experiências de sucesso e fracasso que tivemos no passado que nos tornará disruptivos. Para inovarmos temos de romper barreiras, sair da caixa. Ver o que outros não vêem, mas para isso o profissional necessita  ter a capacidade de interação com seus pares, no caso de um líder, de promover a cooperação entre seus liderados.

E como usar a inovação aberta, se o executivo ou o profissional não souber interagir com profissionais que não estão sob seu comando ou seja colegas, este é o desafio, pois é preciso praticar empatia com as pessoas envolvidas, que não fazem parte da empresa diretamente, e sim, indiretamente.

Assim sendo, como utilizar a Inovação Aberta para construir e desenvolver sua carreira profissional?

Primeiramente procure líderes em sua empresa, sua comunidade, associação, clube e analise como eles se comportam. Veja os aspectos positivos e negativos que pode incluir ou não em sua rotina profissional diária.

Em seguida busque nos livros, biografias de pessoas nas quais se identifica os traços que fizeram desta pessoa ter o registro de sua vida em um livro.

Analise as ações dos competidores da sua empresa e procure entender melhor os clientes e consumidores. Os clientes compram mais da sua empresa ou da empresa concorrente? O atendimento é melhor realizado pela sua empresa ou pelas empresas concorrentes? A que se deve este fator?

Lembre-se, foi-se o tempo que uma empresa ditava regras e impunha seus produtos e serviços às pessoas. Agora, que o capitalismo está em uma encruzilhada, onde exige-se o fim do trabalho escravo, do trabalho infantil e que as empresas se tornem sustentáveis, uma nova mentalidade gerencial está sendo exigida. É preciso entender o consumo, os clientes e os consumidores. As pessoas mudam de marca, assim como de produtos e serviços, atualmente com muito mais frequência.

Por estas razões, o profissional tem de buscar uma visão do todo, ter uma compreensão sistêmica do mercado, podendo analisar o comportamento tanto do cliente final como do fornecedor.

E então, você está preparado para estes novos desafios? A empresa em que trabalha tem outras exigências? Quais? O que gostaria de saber mais a respeito deste assunto, deixe seu comentário.

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