Os Desafios da Retomada do Crescimento Econômico
Hoje, abri o jornal econômico e lá estava já na primeira manchete: "O copo vazio no horizonte do PIB", uma matéria elaborada pelo jornalista Leonardo Motta para a revista IstoÉ Dinheiro já alertava para o risco de que, com a retomada do crescimento prevista para 2018, o Brasil deverá voltar a se encontrar com os velhos gargalos estruturais, dentre eles o nível dos reservatórios em queda nas principais usinas hidrelétricas como prenúncio do impacto do alto custo de energia.
Em seu artigo, o jornalista comentava o caso de uma indústria que previa uma expansão de até 5% em suas vendas ao longo de 2018 e que, face à perspectiva de uma surpresa positiva acima desse patamar de crescimento, se via apreensiva com o impacto dos altos preços da energia em seus resultados, uma vez que estes responderiam por cerca de 30% de seus custos. Apesar de seu planejamento minucioso de suprimento, contando com contratos firmados no mercado livre até 2021, a citada empresa se veria, então, em uma situação em que os montantes adquiridos não seriam suficientes para atender ao crescimento da demanda por seus produtos. Tal condição implicaria na necessidade da empresa de realizar novas aquisições de energia de última hora com valores mais elevados, reduzindo a sua margem de lucro.
As previsões do Banco Central, frente ao cenário de melhoria macroeconômica e de queda da inflação e das taxas de juros, além da melhora na renda dos consumidores, apontam para um crescimento de 2,7% no PIB. A se verificar tal taxa de crescimento econômico, considerando, ainda, o deslocamento verificado no índice elasticidade-renda que indica o crescimento do consumo energético em relação ao crescimento do PIB, é de se esperar que o crescimento da demanda global por energia elétrica supere os 4,5% em 2018, trazendo ainda mais estresse sobre um sistema de abastecimento que, desde 2012, ano após ano, finda a estação das chuvas com um nível de armazenamento pior do estava no ano anterior. Basta ver os gráficos abaixo que demonstram o que ocorreu nos biênios 2011/2012 em relação a 2016/2017 nas duas principais regiões brasileiras, no tocante ao potencial de abastecimento. (Fonte: IPDO/ONS)
Adicionalmente, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, o impacto do item "energia" sobre o IPCA deverá ter uma variação de 14,6% neste ano, ante os 10% verificados em 2017.
Diante de tal cenário, não dá mais para sermos passivos e acreditarmos que existe "uma inteligência superior" que irá encontrar a solução para este problema, pois não há. Seja por questões econômicas, seja por questões políticas, seja em razão dos diversos conflitos de interesses entre os vários agentes que atuam no setor, a cada ano, o risco de desabastecimento e a complexidade operacional para equilibrar demanda e oferta sobe um pouco mais. As soluções apresentadas são sempre arremedos de curto-prazo, dobrando a aposta de que, no próximo período chuvoso, a situação irá se normalizar ou que a entrada de novas fontes energéticas eliminará as carências ora existentes.
Assim sendo, cabe ao consumidor, cada vez mais, tornar-se o principal vetor de seu abastecimento, investindo na autoprodução da energia elétrica de que necessitará para fazer frente ao seu consumo próprio. As grandes empresas, aquelas que aderiram ao Mercado Livre na primeira leva (logo após o racionamento de 2001/2002), estas já assim o fazem. Resta agora o pequeno consumidor, aquele que é atendido em baixa tensão pelas distribuidoras de energia, se conscientizar desta necessidade e passar a investir na produção de sua energia através de fontes renováveis.
O processo é, por vezes, complexo e requer um dado nível de especialização que não está ao alcance de todos. Pensando nestes consumidores, a ESSOLAR Empreendimentos em Energia Renovável desenvolveu o SUN INVEST - energia inteligente, uma oportunidade única para o pequeno consumidor mitigar riscos e custos de seu investimento ao fazê-lo de maneira compartilhada, segundo um espírito cooperativista.
As taxas de retorno sobre o capital investido superam, em muito, aquelas que seriam obtidas acaso este recurso fosse mantido em aplicações financeiras sob a tutela das instituições bancárias, nos diversos fundos disponíveis. Sem falar nos benefícios de longuíssimo prazo de previsibilidade de custos e controle de despesas que tal investimento lhe confere, pois é, realmente, a independência energética do pequeno consumidor que é dessa forma alcançada.
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