Os líderes e a organização

A culpa do insucesso das organizações é, muitas vezes, delas próprias devido à escolha que fazem das chefias, ou das pessoas à frente de qualquer projeto. Muitos, não entendem qual o posicionamento da organização no mercado. Não possuem o know-how suficiente e adequado. Não tiveram a formação adequada e nem sequer percebem nada de estratégia. É aqui que começam os problemas. Na execução da estratégia empresarial ou organizacional.

 Partindo do princípio, o líder de alto nível tem de ser muito bem selecionado. A pessoa escolhida tem de possuir um valor muito especial para a organização e ter a capacidade de inovar. Quem está no topo da organização tem de ter muita prática. Quanto mais admirado e eficiente for o líder, mais conseguirá arrastar as suas equipas em prol de um objectivo comum, empreendendo a execução da estratégia delineada. Ela só funciona se for conduzida por um compromisso. Caso contrário não funciona.

 Os recursos humanos são o contributo vital e importante para a organização. Têm de ser valorizados e a sua compensação tem de estar ligada ao crescimento dessa mesma organização no mercado. Muitas são as empresas e organizações que olham para um balanço e demonstração de resultados e não sabem analisá-lo. Não sabem de onde vêm os verdadeiros incrementos, qual a sua real meta de produtividade, nem como compensar os recursos humanos mais talentosos.

 Importa dar atenção à produtividade, crescimento e investimentos futuros. É este trio que dará à organização a noção de crescimento sustentado, que lhe fornecerá os dados vitais para determinar o risco da sua actuação e que encaminhará os recursos humanos para atingir os objectivos. A organização para crescer tem de contar com (todas) as pessoas.

 A inovação passa por confrontar o inimigo que as organizações têm dentro delas próprias e o dinheiro o motor social para o desenvolvimento das organizações. A inovação é o propulsor do crescimento orgânico. Essa deve ser a psicologia que orienta as organizações

A inovação está assente em cinco etapas:

 ·       Fluir de ideias

·       Processamento de ideias

·       Alimentação da ideia

·       Pôr em marcha os diversos links e continuar a alimentar a ideia

·       Contribuir e projectar os recursos humanos para a ideia

 Depois de percorridas as cinco etapas chega-se à inovação.

Se os colaboradores estão alinhados com a estratégia e a execução contribuindo com sugestões que permitem à organização crescer de forma sustentável, superando a concorrência (se ela existir), é hora de alinhar as recompensas. Incrementos através do salário e bónus para os níveis de performance mais baixos, pacotes mais favoráveis para os níveis intermédios que revelem uma melhoria das suas capacidades e também para os níveis de que demonstraram alto crescimento.

 A recompensa gera lucros. Criar uma estratégia é fácil. O difícil é executá-la.

 Quando se desenha uma estratégia tem de se ter em conta o que é preciso para a execução. Não são duas coisas independentes. A estratégia passa por um exercício analítico e a execução tem mais a ver com comprometimentos e comportamentos. Os líderes esquecem-se disso pois vivem mais a criatividade do que a realidade.

  


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