Os planos para 2022 e a saúde como sua prioridade
Pular sete ondas ou passar a virada vestido de branco? Independentemente da sua superstição, o fim de ano é acompanhado de expectativas e planos para a nova etapa que se inicia. Além disso, o longo período de isolamento contribuiu para uma mudança visível no comportamento dos consumidores, que passaram a buscar um estilo de vida mais saudável.
O mercado de bem-estar (conhecido como wellness) já é uma tendência consolidada no Brasil e segue em crescimento significativo, seja por conta da pandemia ou pelo desejo de autocuidado. Um estudo¹ recente da empresa McKinsey constatou que cerca de 50% dos brasileiros consideram o bem-estar uma prioridade de vida, indo além da saúde física e abrangendo conceitos como a qualidade do sono e o equilíbrio emocional e nutricional.
A disposição em se cuidar traz novos hábitos para as pessoas e ir à academia é um dos principais. Consequentemente, há uma conscientização sobre a melhora da qualidade da alimentação, nos gastos com produtos estéticos e na qualidade do que se adquire. É notável que os consumidores estão dispostos a pagar mais² nos seguintes casos:
Treinar em casa, praticar atividades ao ar livre ou instalar aplicativos com rotinas de treino on-line fizeram parte das adaptações em torno da pandemia, porém o que as pessoas mais desejam é poder voltar para a academia, que é um ambiente especialmente preparado para o exercício regular e supervisionado para o melhor desempenho. E também é o espaço onde as pessoas fazem novos amigos, que também curtem hábitos saudáveis e gostam de sociabilizar enquanto se exercitam.
Para encerrar o assunto, confira o trecho de uma entrevista³ concedida pela diretora técnica e sócia-proprietária da Cia Athletica, Mônica Marques, para a revista Club Business International sobre o futuro desse setor:
“Há um mundo de novas possibilidades! A atividade física é essencial para a saúde das pessoas. Nós vendemos um serviço que afeta positivamente o lado físico, mental e emocional do bem-estar e, mesmo que as tecnologias mudem, a necessidade do ser humano em se exercitar permanecerá. O desafio está em atrair pessoas que precisam mudar seus hábitos e, para isso, precisamos criar modelos de negócios e programas que sejam divertidos para que todos se encantem pelas nossas academias.”