Outro Patamar: A régua no mundo dos negócios e dos investimentos em startups subiu.
Uma hora a festa ia acabar! E não estou falando da festa virtual promovida pela dupla sertaneja Jorge e Mateus, que dominou a noite de sábado com 2 milhões de visualizações (300 mil simultâneamente), estou falando de fundos de investimentos dispostos a aportar milhões em negócios e startups ainda em processo de validação.
A bem da verdade é que os fundos de investimentos brasileiros são bem mais civilizados, e geralmente investem em startups já com receitas consistentes, ao contrário do fundo de investimento japonês Softbank, que tem inflacionado o mercado com aportes altos, mas que em 2019 também começou a rever sua tese de investimentos, com a crise da WeWork e o mal sucedido IPO da Uber.
A WeWork quase quebrou em uma longa novela, e o Softbank teve que intervir diretamente na empresa a fim de diminuir as perdas dos aposentados japoneses (investidores do fundo).
Além disso, o cenário econômico aponta para uma diminuição de liquidez no mercado, com a crise do crédito interbancário nos EUA e na Europa, e também pelas consequências do coronavírus. Ou seja, o crédito está ficando mais caro, e a corda para as startups e para os pequenos negócios deve estourar em breve.
Startups como Uber e Netflix, que durante anos, se beneficiaram do crédito barato e se deram ao luxo de ter prejuízos bilionários para expandir seus negócios, provavelmente agora vão precisar rever profundamente sua estratégia e equilibrar o caixa.
Os investidores brasileiros costumam ser bem mais conservadores, e por conta da crise do coronavírus, provavelmente vão focar sua atenção nas startups presentes no seu portfólio.
Porém, para um fundo de investimento, rentabilidade e risco são irmãos, e apesar dos critérios mais apertados, numa perspectiva de longo prazo, certamente não perderão boas oportunidades.
E é nisso que o empreendedor deve se focar para chamar a atenção dos investidores, neste momento.
Para o empreendedor que busca investimento, a minha recomendação é que ele mostre ao investidor como ele está aproveitando a crise, e como o negócio dele pode crescer num mercado pós-quarentena.
Como venho alertando nas últimas semanas, o mercado mudou, e por isso startups que estavam em fase de crescimento antes da crise, precisam reavaliar as suas estratégias, e até mesmo seus modelos de negócios. Quem sabe até suas soluções e produtos...
Porém, com pouca liquidez no mercado, somente as empresas que aprenderam a lição de casa, e que já vinham conseguindo manter um bom fluxo de caixa, serão capazes de navegar nesta tempestade, e quem sabe, conseguir captar novos investimentos para continuar crescendo.
Um outro ponto chave nesta jornada é conhecer o jogo que está sendo jogado. Um empreendedor precisa aprender a pensar com a cabeça de investidor, e entender os reais motivos pelos quais ele vai por dinheiro no seu negócio.
A primeira coisa a entender, é que um investidor deste mercado, não é sócio, por isso, esta é uma relação que tem hora marcada para terminar, ou seja, ele vai sair em algum momento, seja com lucro ou com prejuízo.
Então, encontrar um bom parceiro, não significa apenas, achar alguém que traga capital financeiro, para o negócio, mas principalmente o chamado Smartmoney, que carrega junto consigo, conhecimento de mercado, gestão, networking, conhecimento técnico, etc. Assim, o negócio amadurece e, o crescimento vem.
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