Página 1: ViveRH

O novo assusta, principalmente em épocas em que todos possuem julgamentos a fazer, mas nem sempre uma crítica que acrescenta. Críticas, no geral, não são suaves de ouvir, pois depende de como soa e ressoa as palavras pronunciadas por outro indivíduo. Então a ideia nessas linhas é complementar as teorias com experiências reais, com dores, realizações, insatisfações e sucessos. Trabalhar no RH é uma habilidade e tanto, quase que um dom, é necessário pensar e sentir (pode sentir!), assim como pensar e agir; por tantos vieses, os quais nem sempre os seus. 

O que se coloca aqui não é um debate de certo X errado, pois histórias de vida geram prismas diferentes (ou múltiplos), um jamais igual ao outro. Estamos falando do viveRH. É uma vida nas entrelinhas de teorias e ações que impactam vidas, inclusive a minha, a sua. 

Qual sua teoria? Qual o seu prisma? Qual sua verdade? 

De verdade?

Não sei responder exatamente, sei quais são inverdades que não quero seguir, massss..... qual é o seu propósito?

Como diz a geração que se autoentitula 'zenials', tenho 'cringe' (tenho 'cringe' de 'cringe' e parto o cabelo de lado, apesar de não tomar café) do peso que se colocou numa palavra que significa 'lançar-se à frente'. Atualmente ela pode até paralisar. Ela leva consigo uma carga emocional que vai da autorrealização à depressão. Existe uma pressão silenciosa (às vezes nem tanto) para que todos saibam e busquem incansavelmente seu propósito.

Neste momento busco coerência, busco refletir minhas palavras nas minhas ações, senão me calo ou me desculpo. E por falar nisso, não se culpe. Acredito sim que todos temos um propósito, mas o fato de sabê-lo ou não, não te faz mais ou menos coerente, consciente ou vivo. 

Sempre estamos sendo exemplos para alguém numa organização, até fonte de inspiração, até quando alguém aprende com a forma que lidamos com nossos próprios erros. Então aja, de acordo com suas verdades, se tem vontade, se entende ser coerente, até se tiver medo ou envolver riscos (se puder os assumir). Um dia o propósito vem, tão claro como se já o conhecesse há muito, só que, talvez, não estivesse com o prisma certo ou só não era o momento mesmo, e tá tudo bem.

Será que um profisisonal de RH pode dizer isso?

É, é... é isso mesmo...é exatamente isso que nos perguntamos a todo momento, eu sendo do RH posso dizer isso? Posso agir desse jeito? Melhor me posicionar de outra maneira? Hoje sou formada de vários propósitos - dos lugares que frequento e trabalho, das pessoas que convivo, dos que me educaram e das lições que tiro de cada momento -, que compõem minhas verdades e um dia meu conjunto de verdades farão aparecer meu grande propósito, a propósito... apareço por aqui algum dia desses...