Pés na terra, corações ao alto
“Ao escolhermos os nossos pensamentos, estamos a pôr em ação um mecanismo que vai influenciar as nossas emoções e a nossa capacidade de nos pormos em ação.”
Há uma fórmula que pratico há muitos anos e na qual acredito: eu posso controlar os meus pensamentos. Todos os dias passam na minha cabeça milhares de ideias e imagens, como nuvens a movimentar-se no céu, e eu posso escolher a quais vou dar a minha atenção.
Os pensamentos determinam as nossas emoções e a nossa experiência. Onde a mente vai, as emoções seguem. Se pensamos em algo que nos faz sentir bem, temos um sentimento potenciador, mais favorável; já os pensamentos negativos, as ruminações sobre o passado e sobre as coisas que correram mal ou o medo das coisas que podem acontecer, põe-nos num estado menos favorável.
Estes estados emocionais mais ou menos favoráveis vão ditar o nosso comportamento e as nossas ações. E as nossas ações, o que fazemos dia após dia, vão ditar os nossos resultados.
Ao escolhermos os nossos pensamentos, estamos a pôr em ação um mecanismo que vai influenciar as nossas emoções e a nossa capacidade de nos pormos em ação. Ao escolhermos os nossos pensamentos, vamos influenciar quem somos: porque nós somos aquilo que fazemos repetidamente, nós somos os resultados que temos. Somos ricos se tivermos resultados financeiros consistentes. Somos generosos se tivermos comportamentos generosos todos os dias.
Esta é uma fórmula, mas há outra, mais fora da caixa para as mentes mais racionais, mas em que eu acredito do fundo do meu coração.
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Acredito que temos dentro de nós um poder divino: somos filhos de um Deus e fomos feitos à Sua imagem e semelhança – e o reino desse Deus está dentro de nós. Acredito que tudo o que eu consigo imaginar, tudo o que eu peço em oração, eu vou receber. Acredito que cada um de nós tem dentro de si uma fagulha divina, que cada um de nós é parte de algo maior, qualquer que seja o nome que lhe damos.
Esta crença é muito poderosa. Mesmo que um dia eu chegue ao Céu e Deus me diga «Oh Pedro… Isso não é bem assim», só o facto de ter acreditado facilitou-me imenso toda a minha vida.
Deste poder divino decorre um sentido de identidade e de propósito muito forte que vai influenciar os meus pensamentos, a maneira como me sinto, as palavras que digo e os resultados que tenho.
Esta dualidade habita-me. Por um lado, a minha identidade é influenciada pelo que eu faço, sinto e escolho pensar. Por outro lado, se eu tiver uma noção clara da minha identidade e do meu propósito, deste sentido maior das coisas, essa fé vai potenciar as minhas ações e os meus resultados – vai multiplicá-los por dez, por cem, por mil.
Assim há uma visão mais pragmática, em que se escolhermos bem os nossos pensamentos, se decidirmos o que queremos na vida, vamos possibilitar estados emocionais que nos levam à ação e aos resultados, e uma visão mais espiritual, em que ao acreditarmos no poder divino dentro de nós temos acesso a recursos que de outra forma não iríamos alcançar.
Diretora de Agência | Broker | Grupo RE/MAX Latina (Ericeira)
2 aNão podia estar mais em sintonia!!! 🤩
Diretora de Recursos Humanos na Century 21 Serrurbana
2 aFantástico artigo de reflexão! 👏
Responsável de Recursos Humanos
2 aQue excelente tema para reflectirmos.👌👏