Palavra do dia: Disruptivo
Você já ouviu falar em disrupção? Você sabe o que é algo disruptivo?
Está lá no Wikpédia:
Tecnologia disruptiva ou inovação disruptiva é um termo descrevendo a inovação tecnológica, produto, ou serviço, que utiliza uma estratégia “disruptiva”, em vez de “revolucionário” ou “evolucionário”, para derrubar uma tecnologia existente dominante no mercado.
Disruptivo é aquilo que provoca ou pode causar disrupção, ou seja, que acaba por interromper o seguimento normal de um processo, que tem capacidade para romper ou alterar; que rompe. Sensacional, né não? Isso é a inovação! (Tudo bem… eu sei que a inovação não precisa ser disruptiva… Ela pode também ser sustentadora. Mas eu queria mesmo era causar impacto com a afirmação ;-))
Precisamos ser disruptivos!
Hoje em dia muito se fala em estar seguindo as tendências. E o pior é que tem um monte de gente que acha que isso é o que há de mais moderno na teoria dos jogos (“sei lá eu o que isso tem com a teoria dos jogos… Mas foi e vai ficar assim mesmo”). Mas na verdade, como já disse Murilo Gun outro dia (“Falou, Papai!”) se estamos pensando em vanguarda, estar seguindo tendências é sim um grande atraso. Quem segue tendências está atrasado, meu fi! Seguir implica em estar atrás… Você precisa ser seguido, criar tendências. Você precisa estar a frente das tendências, para quando algo acontecer você já estar lá. As tendências servem para aportar um norte. Mas não se limite a seguir as tendências. Seja a tendência!
Tá, mas e como então ser tendência?
Simples assim… Precisamos partir na frente. E uma forte alternativa está na disrupção. Precisamos interromper o seguimento normal. E como parte do processo disruptivo precisamos quebrar barreiras, ousar, apostar, testar, experimentar, desbloquear crenças limitantes.
O conceito de inovação disruptiva está relacionado com a captação de novos clientes e com a ruptura de antigos modelos de negócio.
O processo da inovação disruptiva é fundamentado na criação de um produto ou serviço ainda não percebido pelo mercado, normalmente com uma menor qualidade do que alternativas já existentes, mas a um custo mais acessível, e que normalmente apontam tecnologias emergentes e/ou novos modelos de negócios, e dispõem de uma trajetória de melhoria enorme.
Clayton Christensen, um dos pioneiros na descrição da inovação disruptiva, diz que:
É a ruptura de novo mercado, na qual se concorre com os não-consumidores, isto é, oferecendo o produto a pessoas que até então não eram consumidores, muitas vezes a uma qualidade inferior, mas a um preço acessível.
A conquista do mercado pela inovação disruptiva acontece com a migração do público consumidor de soluções já conhecidas, com a consolidação das soluções disruptivas através de seu processo de melhoria contínua.
Outro dia falei de um um pensamento que um amigo me ensinou que falava bem sobre isso:
Quem não tem coragem de arriscar jamais conhecerá o extraordinário
Ou seja, aquele que não é disruptivo jamais estará a frente das tendências, e desfrutar do extraordinário!
Quer entender melhor a inovação disruptiva? Prestenção nesse vídeo de Clayton Christensen:
Veja também as respostas do Prof. Christensen ao New Yorker sobre inovação disruptiva.
Então é isso… Forte abraço! E me diz aí o que você acha disso tudo. Como você acredita que a disrupção pode ser implementada no seu negócio?