As palavras da moda na visão dos craques

As palavras da moda na visão dos craques

De tempos em tempos algumas palavras entram na moda, sendo repetidas inúmeras vezes até por quem não as entendem. Neste momento – por influência dos resultados das eleições - elas são “pesquisa”, “estimativa”, e “projeção”.

De repente, além dos milhões de técnicos de futebol, temos agora outro tanto de estatísticos e cientistas de dados. Todos discutem margem de erro, composição de amostra, indução de respostas, e até teorias de conspiração. Para sair dos exageros uma saída é a sabedoria popular, e para isso vamos buscá-la com os grandes craques do passado.

- Didi, dizia que “treino é treino, e jogo é jogo” para mostrar que não se pode ensaiar tudo; e que um pequeno detalhe joga por terra toda a estratégia planejada.

- Já o Garrincha fez a famosa pergunta ao técnico depois de ouvir a escalação e a tática a ser empregada num jogo contra a seleção da URSS: “...por mim tudo bem, mas o senhor já combinou isso com os russos?” 

- Também temos a folclórica frase que avisa “não se ganha jogo na véspera”; e o seu corolário “...é uma caixinha de surpresas”. Ambas servem para lembrar que otimismo é bom, mas não é garantia de sucesso.

Portanto as pesquisas, as análises, e os cenários devem ser feitas e usados com o objetivo de identificar tendências, possibilidades, riscos e alternativas. E não como máquinas do tempo, ou cartomantes capazes de garantir o futuro. 

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