Pantanal brasileiro

Foto by International Space Station - ISS

Artigo

Vida selvagem

Novamente a vida selvagem do pantanal brasileiro está ameaçada por terríveis queimadas provocadas pela natureza, e também por mãos criminosas, ávidas por mais lucros a qualquer custo.

Não basta apagar as chamas inclementes, porque o verdadeiro problema está na mentalidade dos seres pensantes, que apenas enxergam a capacidade produtiva da terra que estão pisando.

A fauna e a flora deste paraíso necessita urgente de mais atenção por parte de uma sociedade mais preocupada com seus ganhos em sua economia geradora de divisas, porém, o preço lá na frente poderá ser a extinção.

É do conhecimento de alguns mais atentos, que, a natureza tem a capacidade de se recuperar sozinha, e isso podemos observar ano após ano, com o final do inverno - época de seca e falta de chuvas -, e início da primavera, teoricamente período onde há uma quantidade de chuvas torrenciais.

Com o advento de uma sequência de chuvas pelo território brasileiro, todos os focos de fogo serão extintos automaticamente.

Nossa! Ele descobriu a melancia? Claro que não, mas, a observação acima serve apenas para lembrar que os ciclos vão se repetindo, e mesmo com os alarmistas de plantão mostrando o caos pela televisão, como se o mundo estivesse acabando, a natureza reaparece todo final de ciclo, linda e exuberante.

Entretanto, isso não quer dizer que o pantanal ou a Amazônia em chamas seja o novo normal, porque não é, e esse período onde esses paraísos são exibidos em chamas, passa ser uma oportunidade para bandidos travestidos de agropecuários incendiar suas terras e aumentar suas safras.

Está acontecendo precisamente em Baku - Azerbaijão a COP 29 - Conferência do Clima da ONU. Quase todas as nações estão representadas, porém, isso não quer dizer absolutamente nada, porque é mais um jogo de cena para demonstrar a humanidade uma falsa preocupação com o clima e o aquecimento global.

Após cada cúpula desse tipo, as potências industrializadas continuam a jogar na atmosfera seus poluentes, frutos de suas industrias, carros e produtos utilizados no dia a dia que deveriam ter sido extintos não porque a cúpula decidiu em consenso, mas por consciência própria de cada povo.

Mas, quem manda realmente são os governos principalmente em países cuja forma de governo são teocracias e as decisões vindas de cima são digeridas pela população garanta abaixo, como por exemplo na China, Rússia Coreia do Norte, países Árabes e/ou Mulçumanos e ditaduras africanas.

Importante seria que independente de reuniões inúteis de governos pouco preocupados com clima ou saúde do planeta, cada habitante preocupado com o amanhã fizesse alguma coisa, por menor que seja, para deixar às futuras gerações um planeta saudável e digno para ser habitado sem riscos e perigos.