Papo de bem-estar: Plano de saúde? detalhe bobo. É preciso ir além.

A News da Hike no Linkedinho é um canal feito pelo nosso pessoal, pro seu. Trazemos um papo cabeça pra cá, mas, claro, com a nossa cara: com muitas doses de palhaçadinhas. Conteúdo sério não tem que ser boring, então, não se assuste se encontrar por aqui alguns memes ou uma linguagem beemmmm gente como a gente. Hoje, quem guia o papo é a Fernanda Frúgoli, nossa líder de RH. A Fefru, para os íntimos.

Quando o assunto é bem-estar, é automático - ou pelo menos era - lembrar de saúde. E, falou em saúde nas empresas, tá falando em plano de saúde. 

O negócio é que hoje, os colaboradores priorizam viver bem. E o plano de saúde não supre isso em sua totalidade. Na verdade, ele só aparece quando há algo de errado. Ele é uma medida de respaldo, não uma ação ativa, preventiva, que antecipa possíveis problemas. 

A cultura de trabalho mudou. Hoje, é preciso cuidar da saúde no agora, para que o plano de saúde não seja tão preciso no amanhã. 

Uma pesquisa do Gympass, de 2022, mostrou que a galera prioriza tanto o bem-estar nas companhias quanto o salário. 83% das pessoas entrevistadas afirmaram isso. 

Tá, e bem-estar só tem a ver com saúde? 

Falando em Hike, a gente sabe que estar bem sim depende de uma boa saúde, mas uma boa saúde não significa de fato estar bem. Deu pra entender?

Bom, claro que, saúde é importante. Por isso, aqui, além do plano de saúde, nossos colaboradores têm acesso a Gympass e projetos específicos voltados à prática de exercícios físicos. Mas, o bem-estar não se traduz somente a isso. 

Pasme, mas estar bem tem a ver com processos

A área de processos dentro de uma empresa, é vista, muitas vezes, como algo chato e sem sentido. Reunião de processos. Ninguém gosta de reunião de processos e eu sinto em dizer isso ao nosso mestre dos processos @Bruno Ferreira. 

Mas isso faz toda a diferença no bem-estar do funcionário. Uma empresa que valoriza etapas, planejamento e organização, é uma empresa que facilita os rituais de comunicação, tem times mais organizados e funcionários com clareza na priorização de tarefas. 

Organização é a chave para todo mundo saber o que dá e o que não dá pra fazer. Organização estipula e delimita uma quantidade saudável (e fazível!!) de tarefas por dia. 

Aqui na Hike, a área de processos é sempre acionada e tá de olhos abertos pra facilitar o dia a dia do pessoal. Mais pra frente, inclusive, o Bruno Ferreira pode contar mais como a gente se organiza internamente. 

Sabe com o que mais bem-estar tem a ver? Reconhecimento

Pessoas estão bem quando são valorizadas, quando são reconhecidas. E isso tem a ver com salário, mas, claro que também vai além dele. 

A Hike tem uma cultura de feedback constante. E ela é materializada em premiações 2x ao ano. Uma em julho e outra em dezembro. Nos eventos semestrais, elencamos os top performances da empresa publicamente e aqueles que vão ser promovidos por seus excelentes trabalhos. 

Além desses dois momentos formais, os colaboradores recebem feedbacks nos 1:1 - onde, além de reconhecidos, são ouvidos -, são elogiados nos grupos da empresa e nos mais variados eventos. Em junho, por exemplo, na nossa festa junina, o pessoal remoto recebeu um kit com comidinhas típicas da época com um feedback elegante. 

Esforços devem ser notados. Reconhecidos. Mais que isso, recompensados. Não adianta aquele papo de “Não sou de fazer, sou de falar”. Essa historinha não cola mais. 

Também é importante citar aqui a nossa Newsletter mensal interna. Aliás, por isso o nome desta é "News da Hike no Linkedinho". Porque já temos uma fora do LinkedIn. Uma vez por mês, todo mundo recebe um e-mail com os principais acontecimentos dos últimos 30 dias. As notícias vão desde a melhor figurinha do mês, às visitas do Rodrigo Hilbert aqui no escritório - sim, ele vem aqui.  Por lá, a gente vive falando bem - e tirando sarro algumas vezes - da galera. É bem bacana. 

Estar bem também significa ter autonomia no dia a dia 

Se tem uma coisa que é chata, é o microgerenciamento. Detalhar cada minuto do dia. Sim, organização, processos e gerenciamento são coisas importantes. Mas, pelo menos aqui, ninguém gosta de dar satisfação a cada minuto do que tá fazendo e de que horas vai fazer. 

O importante é entregar.

Vamo lá. 

Dar autonomia para o colaborador permite a criação de um senso de dono, de responsabilidade consigo e com a empresa. Faz com que o funcionário se sinta importante em sua função e útil naquilo que é pago para fazer. Dá protagonismo para o funcionário. 

No dia a dia, isso tem a ver com o microgerenciamento, mas a longo prazo, isso se traduz em metas individuais, além das da equipe e geral da empresa. Por exemplo, ter autonomia significa saber que, se a sua meta é X, você precisa se posicionar caso você esteja com muitas demandas Y. 

Você é responsável pelas suas entregas e combinados. 

Bem-estar também tem a ver com HH e disso a gente entende

Comunicação, identificação, comunidade. Isso é o que os HHs proporcionam. Estar junto dentro do escritório, claro, é muito divertido também, mas ter momentos além do expediente - ou até mesmo que compreendem o expediente - é muito importante para criar mais que uma rede de funcionários, mas uma comunidade engajada entre si e com a empresa. 

E isso, inclusive, foi uma dificuldade muito grande para o RH e endomarketing da Hike. 

Um problemão

Nossa sede fica na Vila Madalena, em SP. Mas, temos funcionários por todo o Brasil - e mundo. Daí, veio a dor de integrar todo esse pessoal.

Isso porque, se todo mundo é remoto, ok, todo mundo tá igual. Agora, se alguns são remotos e a maioria presencial, como unir esse pessoal todo e gerar esse senso de pertencimento, de autonomia, de senso de dono, de bem-estar dentro e fora do escritório que vá além do plano de saúde?

Por aqui, criamos uma integração frequente. Ou seja, separamos um momento na agenda para o Café Cafê. A Fê sou eu. E o café é o de cada um. A gente para 20 minutinhos só pra bater papo com todo mundo. Ligamos o teams e falamos sobre qualquer coisa - ou uma coisa já pensada. 

Uns dias atrás, tentamos adivinhar qual funcionário ouve qual música enquanto tá trabalhando. 

Outra forma de juntar a galera, foi instigando mais o pessoal de casa, trazendo eles para o centro. Não dá para esperar que alguém, que muitas vezes não conhece ninguém pessoalmente, vá tomar a frente na reunião ou ficar mais próximo do pessoal. Esse papel é nosso.  

Criamos os Close Friends da Hike que, sendo de SP ou não, todo mundo aparece e engaja. 

Além dos eventos que, de uma forma ou de outra, colocamos sempre os remoters em pauta também. Claro que nada iguala a estar junto, fisicamente, mas é uma forma de minimizar barreiras e levar a cultura de bem-estar da Hike para onde tiver um Hiker.

O tal do Hikers em Movimento

Sim, bem-estar não tem só a ver com saúde, mas tem sim a ver com saúde. Por isso, (não dá para falar que a gente criou, porque tudo surgiu de uma comunidade interna orgânica - e muito competitiva), a gente tem o projeto Hikers em Movimento. 

Já fizemos três edições dele e nas três o que não faltou foi figurinha boa no nosso grupo do WhatsApp. E muito treino, claro. 

O projeto consiste em ver quem mais treina no período de 30 dias. A gente tem várias regras, desafios e premiações - muito boas, inclusive. O primeiro lugar desta última ganhou um Smartwatch (parabéns, Sheylla Cezário !). 

Ele é um dos eventos mais esperados do ano pelo pessoal. Até mais que a premiação semestral - que reflete em aumento salarial. Esse projeto foi um dos nossos maiores acertos aqui dentro, porque permite reconhecer, comunicar, gerar engajamento e, de quebra, ainda incentivar a saúde da galera. 

nvestir em bem-estar traz benefícios tangíveis e intangíveis para a empresa. Um time mais saudável e feliz é naturalmente mais produtivo e engajado, o que se traduz em menor turnover, aumento da retenção de talentos e uma maior atração de novos profissionais. 

Colaboradores que se sentem cuidados têm um senso de reciprocidade e se comprometem mais com a empresa, criando uma relação de ganha-ganha.

Encontrar um melhor salário é relativamente fácil quando se fala na busca de novas vagas de emprego. Mas, encontrar boas ações de bem-estar, pesa muito na decisão do colaborador e ainda não é uma pauta tão valorizada por muitas lideranças. 

Por Fernanda Frúgoli