#PARA ONDE VAI O BRASIL?
Além de um vastíssimo território, “em que se plantando dá”, do nosso clima de poucas devastações, em comparação com outros países, das nossas riquezas minerais e da imensidão da Amazônia, entre outras riquezas, vale ressaltar o caráter do nosso povo.
Mais da metade da população brasileira é pobre. Mas, apesar disso, a miscigenação nos fez predominantemente solidários, alegres, generosos. O pobre brasileiro sofre, mas aceita seu sofrimento. Sai cedo para trabalhar como formal ou informal, enfrenta um transporte público deficiente, ganha pouco, a carência é permanente, mas nada que um churrasco na laje não possa resolver.
Cabe perguntar como chegamos nesta situação? É bom lembrar que era proibido abrir indústrias no Brasil até 1808. E que o país foi o último a abolir a escravatura, em 1888. Isto no papel, porque escravos temos até hoje, e não são poucos. Reis, rainhas, industriais, empresários, senhores agricultores, militares – os líderes que determinaram os rumos dessa nação eram todos de direita e nos governaram por aproximadamente 500 anos. A mentalidade deles, aliada à passividade de quase todo mundo, nos deu o sétimo país com maior desigualdade do mundo, melhor apenas do que os africanos.
Então veio a esquerda. Fantasiado de centro, escondido atrás do seu vice José Alencar, Lula ganhou as eleições em 2002, aparelhou o Estado com os membros do seu partido, o PT, e incrementou uma corrupção jamais vista. Em 2019 a Transparência Internacional classificou os 180 países mais corruptos do mundo. A Dinamarca era o menos corrupto. O Brasil estava na posição 106. Quanto maior, pior.
Mensalão, Petrolão, Lava Jato, Impeachment de Dilma Roussef, Escândalos do PMDB do governo Temer – a economia fazia água e o povo ficou cansado. Elegeu a direita mais extrema que se apresentou como contraponto à corrupção e também em defesa de valores morais que se defendiam “da boca pra fora”.
O resultado chama-se Bolsonaro. A imprensa já se encarregou dele. Quer para você? Leva.