Paradigma: Vida Pessoal x Vida Profissional

Nossa vida pessoal pode ser definida pelo conjunto das nossas relações, que nos inspiram enquanto crianças, adolescentes e adultos. Que por sua vez, se cristalizam em desejos, objetivos, metas, etc. Essas relações, além de influenciarem na construção da nossa personalidade, nos suporta naquilo que definimos como Objetivos, pessoais e profissionais (ainda que, mesmo de forma não tão clara).

Se aceitarmos que, essa construção nos levará em sentidos diversos: Artistas, Escritores, Esportistas, Executivos, etc, porque não aceitar que, esses mesmo profissionais são ou serão Mães, Pais, Filhos, Sobrinhos, etc? Sem ao menos conseguir definir o que veio primeiro: o “Profissional” ou o “Pessoal”.

Dessa forma, qual o nível de dedicação seria aceitável para atingirmos os nossos objetivos Pessoais e Profissionais? Acredito que, nossas prioridades sejam na verdade, o vetor mais importante dentro do conceito de balancear os dois pilares!

Contudo, se esses dois “mundos” estão tão interligados, como fazemos para separar o Profissional do Pessoal?

Particularmente, não acredito que sejamos capazes disso!

Não é de fato simples, uma vez que, separar esses dois “mundos” representa, não poder ter um amigo verdadeiro dentro do ambiente profissional ou não poder compartilhar dentro da sua família as suas conquistas e frustrações profissionais.

Imaginar que, logo o ser humano, tão sedimento e diferenciado do mundo animal, pelas suas relações interpessoais. Seria capaz de:

1 – não se deixar influenciar pelo seu Gestor, para o bem ou para o mal, de acordo com os Valores que lhe foram imputados durante anos pelas suas relações anteriores;

2 – não aceitar que, você se identifica com modelo de gestão ou uma cultura corporativa específica, pelo simples fato desta estar mais alinhada com os seus Valores.

Quanto antes aceitarmos essa simbiose, mais cedo conseguiremos definir nossas metas ou objetivos em cada uma das áreas e só assim conseguiremos estabelecer e vigiar nossos limites, para não estarmos incorrendo no erro comum de despender energia na direção errada. Isso sem nenhum demérito de nos sentirmos menos profissionais ou mais fracassados, mas relações pessoais. Cabendo a interpretação de que, a vida é feita de ciclos e as nossas prioridades não são estáticas. Mudamos o tempo todo e por consequência, o pêndulo da nossa balança entre Pessoal x Profissional.