Parceira ou não?
Roberto Dardis
Economista e Colunista, Generalista e conciliador de áreas, Investimentos, Tesouraria e Financeiro, Inovação, Estrategista, Conselhos Consultivos, Governança Corporativa, Copywriter, Fusões e Aquisições, BNDES.
China, país em que existem diversos lados de sua real verdade. Para uns um “porto seguro”, por ajudar em compras de produtos importados e exportados por eles, para outros um país que acumula diversos enigmas, divergindo com muitos que não aceitam sua evolução, cultura e política.
Devemos enxergar este Grande país através de seu lado nativo, muito diferente dos vividos nos meios ocidentais. Sua cultura, seus modos de vida, sua política, sua economia, sua imensa população, visam deixar muitos países com medo de enfrentá-los, e de dialogar com este gigante, que está se tornando o Número 1 na economia.
Suas reservas hoje acumulam U$3,2 tri, dando poder de comprar o que quiser e como quiser. Também possui o hábito de acumular alimentos comprados do mundo todo para saciar sua imensa população, distorcendo preços em diversas commodities, quando atua no mercado, por ser o país mais populoso do mundo, população de 1,4bi, e terceiro por tamanho.
Começou a se despontar a partir dos anos 80, com crescimentos do PIB de 9,5% ao ano, bem acima da média mundial, atraindo diversas grandes empresas do mundo. Estas começaram a firmar sua produção no país, deixando os produtos mais competitivos e baratos, ocorrendo muitas divergências com os mercados do mundo, e colocando a China como principal exportadora de diversos produtos.
Sua rápida evolução melhorou em muito seu crescimento interno, com sofisticados aeroportos, portos, e toda infraestrutura de um país de primeiro mundo, dividindo com mais 4 países a formação dos BRICS (Brasil, Índia, Rússia e África do Sul). Porém, com todo seu crescimento econômico, a China veio para incomodar grandes economias mundiais, conquistando diversos países Latinos e Africanos, comprando empresas locais e atuando em diversas áreas, como em um jogo de WAR, se posicionando no mundo inteiro.
Suas parcerias hoje dividem opiniões, pois ainda se sente o cheiro do poder americano em diversos momentos, se opondo a muitas evoluções feitas pelos Chineses e deixando no ar momentos de divergências políticas e econômicas. Já era para se imaginar, afinal, entrar no grupo dos mais poderosos do mundo é para poucos, e se tornar a maior potência do mundo assusta muitos. Vê-se muito uma ida sem volta, tudo se posiciona a favor da China no momento, e se enxergará ainda muita rivalidade (EUA X CHINA), em tudo que se envolva a liderança.