A perda da lente no SuperMercado
Há mais ou menos três meses perdi uma lente de contato dentro do supermercado, vi quando caiu e ela simplesmente sumiu; reviramos prateleiras, chão, minhas roupas, solas de sapatos e nada! Evaporou! Minha condição de acreditar no que é quase impossível ganha fôlego sempre que algo pouco, muito pouco provável acontece. Foi o que aconteceu quando há dois dias encontrei a dita cuja intacta dentro do carro, num lugar onde poderia ter sido esmagada pela porta ou pelos meus próprios pés.
Daí que no exercício das suas funções e à custa de muito trabalho, perseverança e coragem por parte do MPF a situação caótica do nosso país ganha luz e começa a clarear de maneira muito consistente. Ao mesmo tempo em que os crimes internos de lesa-pátria vão sendo observados e esclarecidos à luz das leis, as investigações começam a encontrar os rastos das ligações criminosas internacionais. Abusos indecentes casados com cifras até então inimagináveis para qualquer cidadão. Durante treze anos e oito meses, de mãos atadas, assistimos à ascensão e manutenção da desordem, do deboche e do absoluto descaso com a população por parte dos governantes, eleitos pela própria população. Colocados no poder em parte por delirantes, em parte por ingênuos de boa fé que não conseguiram enxergar o verdadeiro caráter dessas pessoas. Com o fio da meada das ligações obscuras com as pseudodemocracias sendo puxado, é no argumento ‘eleição’ e a lisura devida ao processo, fundamental nas democracias, que a minha esperança aumenta. Acredito que, como eu, muitos têm duvidas razoáveis sobre a última eleição presidencial e nunca tivemos uma explicação categórica e decente sobre o processo de apuração dos votos. Pela segunda vez, terá sido a genialidade dos marqueteiros contraventores a responsável pela vitória do ‘poste’, segundo deboche da marqueteira mor? Sendo a genialidade do casal e sua equipe, sinal que não fomos enganados na apuração e apenas metade e mais um tanto dos brasileiros enganados pela propaganda sustentada e fartamente abastecida com dinheiro roubado. Podemos pensar que a ‘orcrim’ se deu mal nas eleições municipais, verdade e também verdade que não se queimam fichas preciosas à toa. Precisamos ter certeza! Oremos! - (Jussara Valença)