Personificar a obstinação por resultados

Todas as pessoas possuem uma visão de futuro e mesmo sem perceber acabamos projetando nossas vidas para daqui alguns dias ou anos. Quando temos um objetivo definido e claro, sentimos como que se um caminho novo se abrisse. Imagina-se uma nova trilha que ninguém nunca percorreu. A curiosidade e a vontade de vencer nos impulsiona para ir a frente. Lembro da minha época da faculdade, neste período só queria formar. Se fosse preciso estudaria 10, 12 ou 14 horas para passar em todas matérias e atingir o meu sonho. Meu foco era tão grande que dormia e acordava respirando esta meta. Nada me abalava seja estudar a luz de velas por falta de energia elétrica ou uma nota baixa. Estava obstinado em atingir o meu objetivo e fui seguindo a minha jornada. Nenhuma fase da minha vida eu tive tanta certeza do que queria e como faria conseguir. Não existe coisa pior que parar de fazer alguma coisa no meio. Este era o maior medo. Finalmente consegui me graduar encerrando um ciclo instável e turbulento, mas muito feliz!! Então foi emergido num novo mundo. O leque de opções ampliou mostrando uma dificuldade na escolha de um novo foco. No fundo só queria colocar em prática o aprendizado teórico da faculdade e aplicar as experiências que vivenciei no varejo. Abriram-se as portas de um mercado corporativo onde a disputa é intensa. Num primeiro momento passei somente a observar. Vi as dificuldades de cada um para executar o seu trabalho. A falta de recursos ou até mesmo picuinhas na equipe pareciam formar uma enorme parede intransponível. Neste momento entendi que sozinho nada se constrói. Fazer força sozinho era somente perca de tempo, a parede continuava no mesmo lugar. Não adianta ter uma excelente profissional numa área, mas a outra não estar no mesmo nível. A evolução conjunta de todos impacta diretamente no resultado. Portanto, a gestão de pessoas passou ser a grande lição a ser estudada. Como estimular ou permitir que as pessoas atinjam seus sonhos? Como conquistar os objetivos individuais e os coletivos? Aos poucos o obstáculo da parede foi diminuindo quando você começa a entender as reais dificuldades da equipe e transforma as metas em pequenas tarefas coletivas mostrando a importância de cada um. Acredito não existir uma regra prática para gestão de pessoas, contudo, quando se passa a enxergar o ser humano que está do outro lado as coisas começam a mudar. Ninguém pode ser considerado um número. Substituições são possíveis, claro que sim, mas além do desgaste de novos treinamentos, poderá implicar em perda de conteúdo. Portanto, antes de avaliar o profissional, é imprescindível analisarmos as condições e os recursos de trabalho. Na grande maior parte dos casos os itens para melhoria da qualidade de vida no trabalho são tão pequenos. Contudo, as montanhas de problemas podem nos cegar nos impedindo de ver as pequenas coisas. Esta antítese prejudica nosso desempenho. Senão conseguimos resolver os problemas pequenos, os maiores podem sucumbir a nossa capacidade de ação. Portanto, nós como gestores temos que abrir as nossas mentes e corações para enxergar as mudanças dos desejos da equipe que precisam ser primariamente atendidos. A maior parte destas necessidades nem são conhecidas por eles, mas o seu atendimento faz totalmente a diferença no resultado alcançado. Que os gestores como eu tenham a calma e sabedoria para compreender as dificuldades e desatar os nós corretos para que a equipe possa evoluir. Muitas vezes não nos damos conta, mas as conquistas profissionais valorizam as pessoas e garantem a entrega ao mundo de algum bem ou serviço para fazer outras pessoas felizes. Faz parte deste ciclo podem render frutos individuais e coletivos sem precedentes. Bora colocar a mão da massa em prol da felicidade comum?

Paulo Henrique

supervisor de manutenção elétrica

5 a

É chefe quem dera se todos pensassem desse modo, teríamos excelentes profissionais motivados!!!

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