Pessoas de baixa renda estão mais suscetíveis a transtornos mentais

Pessoas de baixa renda estão mais suscetíveis a transtornos mentais

No relatório "A economia do 'burnout': pobreza e saúde mental", apresentado na Assembleia Geral da ONU pelo relator especial Olivier De Schutter, observa que os transtornos mentais gerados pela pobreza constituem um obstáculo para sair dela.

"As pessoas com salários mais baixos têm até três vezes mais probabilidades de sofrer de depressão, ansiedade e outras doenças mentais comuns do que aquelas com salários mais altos", alerta.

Destaques do relatório:

  • Mais de 970 milhões de pessoas em todo o mundo — 11% da população mundial — sofrem de algum transtorno mental, 280 milhões delas com depressão e 301 milhões com ansiedade
  • 700 mil pessoas cometem suicídio todos os anos, a quarta principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos.
  • A depressão é a principal causa de doenças. 
  • Nos países membros da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), entre um terço e metade dos pedidos de assistência por invalidez estão relacionados com a saúde mental, sendo superior a 70% entre os jovens adultos.
  • Durante o primeiro ano da pandemia de covid-19, os transtornos mentais aumentaram 25%.

De Schutter aconselha focar nos fatores que estão na base desta epidemia de depressão, ansiedade e esgotamento. Em particular, a precarização do trabalho e as alterações climáticas.

"Foi demonstrado que o trabalho precário agrava a saúde mental, devido à insegurança, à falta de poder de negociação, aos salários injustos e aos horários de trabalho extremamente imprevisíveis, que impossibilitam o equilíbrio saudável entre rotinas profissionais e pessoais" (Olivier De Schutter)

Fonte: Sapo (Portugal)

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Síndrome de Burnout aumenta 136% em cinco anos no Brasil

Imagem: O Globo | Freepik

Segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgados pela BBC Brasil, o número de pessoas afastadas do trabalho por burnout aumentou 136% nos últimos anos, passando de 178 casos em 2019 para 421 em 2023.

Outra pesquisa realizada pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), e publicada no Jornal da USP, aponta ainda que: aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout

Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados no mundo.

A crise de saúde mental corporativa está piorando, as empresas precisam agir imediatamente. Os orçamentos estão contemplando ações para 2025?

Fonte: O Globo

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Participe do 2º encontro da comunidade dos EPIs da Saúde Mental

Na próxima quarta-feira (6/11), vou promover um novo encontro gratuito online com toda a comunidade de pessoas que apoiam a criação dos EPIs da Saúde Mental. 

Desta vez, vamos discutir o tema: “O impacto dos jogos de azar na saúde mental e produtividade do trabalhador” com a presença de Thiago Godoy, o @papaifinanceiro, especialista em Desenvolvimento Pessoal e Educação Financeira.

É um assunto urgente e que já está tendo impacto de saúde mental nas empresas!

Para garantir sua participação, confirme sua presença aqui.

Ao confirmar, você vai receber um link para fazer parte do nosso grupo exclusivo no WhatsApp, onde vamos trocar ideias e experiências!

Os participantes receberão certificado de participação.

Nos vemos no dia 6!


Estou na lista dos Top Creators do LinkedIn Brasil!

Reconhecimento importa! Pelo segundo ano consecutivo, entrei para o ranking de Top 200 Creators do LinkedIn Brasil elaborado Favikon, plataforma de marketing de criação & influência movida por Inteligência Artificial que analisa o perfil de +10 milhões de creators ao redor do mundo.

No ano passado, estava em 49º nesse ranking. Em 2024, fui para o 25º lugar. Ou seja, subi 24 posições na lista, estou muito feliz com isso! 

O que estar em uma lista assim significa? Que a missão de levar mais saúde mental, autocuidado, produtividade sustentável e bem-estar para pessoas e empresas está sendo cumprida, a influência do bem está reverberando!

Seguimos em sintonia, somando e trocando experiências para atualizarmos a cultura do trabalho e vivermos em uma sociedade mais saudável e coerente. 


Conheça a menina que morou nas ruas e virou escritora

No episódio desta semana do Interioriza, conversei com a inspiradora Luciene Vignoli, que foi de moradora de rua a escritora e proprietária de uma editora de livros.

Luciene Vignoli é autora, editora, leitora assídua e ativista pelo Direito à Literatura. Encanta ao escrever sobre temas cotidianos com carisma e clareza. 

Não perca essa história que emociona!

Assista agora!


Por onde eu ando esta semana…

  • 28/10 - Palestrei sobre Produtividade Sustentável na Panrotas, para líderes, liderados, gestores de viagens, compradores e stakeholders de viagens corporativas das empresas.

  • 28/10 - Participei do Influência PRO, uma mentoria coletiva para empreendedores e empresários promovida pelo Joel Jota
  • 29/10 - Falei sobre saúde mental e inteligência emocional para empresários no Sebrae-SC, em Joaçaba, no contexto do Outubro Rosa.
  • 30/10 - Ministrei minha palestra sobre saúde mental e inteligência para a Procuradoria Geral do Rio de Janeiro, no Festival do Dia do Servidor Público 2024.
  • 31/10 - Junto com Thiago Godoy (Papai Financeiro), fiz a palestra “Saúde Mental e Financeira – Relacionamento para a vida inteira” para colaboradores da Takeda.
  • 01/11 - Vou falar sobre os EPIs da Saúde Mental para os colaboradores da Copasa BH, na SIPAT 2024.


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Elen Carla Soares

Comunicação Estratégica | Jornalista e Assessora de Imprensa Especializada

1 m

Nem é preciso relatório para chegar a essa conclusão. Desemprego e salário baixo acabam com a saúde mental de qualquer um. Basta imaginar a ginástica e o esforço para sobreviver ao elevado custo de vida no Brasil.

Antônio Mario Canabrava

Disponível no mercado para novos desafios

1 m

Realmente. São vários fatores.

James Steven

CRQ IV-SP: ATIVO | Gestor Ambiental | Yellow Belt

1 m

Este artigo é muito relevante e me sinto contemplado em nível pessoal, obrigado. Farei um desabafo aqui: Tenho sólidos conhecimentos na minha área, me formei em gestão ambiental em 2022, falo inglês nativo e aprendi espanhol avançado sozinho; estou cursando pós-graduação em geoprocessamento e interpretação de solos, cumpri dois anos de estágio com a prefeitura municipal do Guarujá-SP (entre outras experiências práticas e relevantes) e, mesmo assim, as vagas são poucas e é raro visualizarem meu currículo, quem dirá me chamar para entrevistas, o que deteriora autoconfiança e os conhecimentos adquiridos ficam sem uso, não acumulo experiências, crescem as pressões financeiras, restando me candidatar a vagas de nível entrada/Jr e, honestamente, os salários oferecidos não permitem qualidade de vida, pois não se equiparam com seus custos nas capitais. Entendo que nem toda empresa tem ou destina verbas para uma remuneração motivadora mas, por outro lado, é esperado que sejamos gratos por qualquer oportunidade, nos obrigando a aceitar qualquer condição, pois a alternativa é não conseguir pagar aluguel, contas, fazer mercado. Tudo é questão de equilíbrio entre as partes, mas a balança do mercado parece pesar sempre mais no trabalhador.

Cleunismar Silva

Jurista l Especialista em Estudos de Gênero, Cidadania e Desenvolvimento l Consultora

1 m

Achei interessante o texto. Eu aproveitei para refletir internamente e penso não se tratar unicamente sobre a baixa remuneração, mas também, de uma desumanização dos trabalhadores. A procura pelo profissional ideal, dotado de todas as competências, de todas as habilidades, do "the best" tem resumido as pessoas a coisas e peças produtivas, esquecem-se de gerir talentos e potencializar uma equipe com a somatória destes talentos. Acho que precisamos colectivamente investir em gestão emocional e lidar melhor com as pessoas para cultivar um ambiente laboral mais produtivo e com melhor desempenho. Muitas vezes não é apenas o salário, mas outros elementos subjacentes.

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