Plataformas EaD ao alcance das mãos: você não paga nada para subir seu curso na internet.

Hoje eu quero dar informações que considero bem importantes para o professor universitário que quer colocar seu curso online e passar a empreender a partir do seu conhecimento científico e acadêmico.

Na postagem anterior eu esclareci que você pode emitir certificados para cursos livres, e fazer isso de um jeito bastante simples e sem qualquer tipo de problema legal.

Mas, antes de emitir um certificado, você vai precisar criar um curso.

Acredito que o trabalho será dobrado se a gente primeiro criar um curso e depois adaptar esse curso à plataforma EaD que vamos escolher para alojarmos nossos materiais de ensino.

Encurtar esse caminho é fazer o caminho contrário: primeiro entender o espaço em que o curso ficará hospedado na internet e, depois, entender quais são os recursos disponíveis e se estes recursos estão relacionados ou não à plataforma que você escolheu.

Neste sentido, a proposta aqui é apresentar um panorama geral das plataformas EaD e suas principais características. Lembre-se que sua estratégia também precisará analisar os custos e benefícios de todo o processo.

Então vamos lá; veja os pontos que eu separei para você:

1. Você não precisa gastar nada para colocar seu curso online na internet.

Sua plataforma EaD está ao alcance da sua mão e você não precisa investir nada para colocar seu curso nela. Isso porque muitas plataformas só cobram uma taxa depois de efetuada a venda do seu curso. E é muito bom poder pagar pequenas taxas apenas depois que o seu curso começar a vender. Significa dizer que seu investimento inicial é zero.

As principais Plataformas em que você pode colocar seu curso sem gastar nada:

• Hotmart, Monetizze, Eduzz, Udemy.

OBS: As plataformas gratuitas são mais limitadas em relação às pagas, que têm mais recursos. É preciso você considerar as opções no seu Plano de Negócios Online.

Você pode traçar sua estratégia com um investimento baixo e ir aumentando esse investimento conforme o crescimento do seu negócio. Ou você pode ponderar começar seu negócio já com um investimento inicial maior.

2. Investimento financeiro tipo zero, isso existe?

Existe. De forma geral, você consegue, sim, colocar o seu curso na internet sem gastar nada. Investindo apenas o seu tempo. E é muito tempo que vai nesse processo. Desde a escolha da plataforma até a configuração da sua página de vendas.

Além disso, você consegue criar um curso online, com videoaulas, com recursos que você já tem em casa ou com apps e softwares gratuitos. O único detalhe aqui, além do conteúdo, é você prestar atenção na qualidade do seu material, cuidar do design, do áudio e da imagem. Pesquisas mostram que esse fator é fundamental na avaliação do aluno. E a avaliação do aluno é o nosso principal ativo de retorno quando a gente fala de curso livre online.

Tem uma alegoria que eu gosto muito: uma pessoa inteligente contrata outra pessoa, ainda mais inteligente para trabalhar pra ela. Eu escolho esse caminho sempre que posso. Por exemplo: eu não sei fazer um site. Por isso tem uma empresa que está fazendo o site da UniComplementar para mim. É o meu investimento. Eu também não sei editar vídeos e também conto com a parceria de quem é melhor do que eu nessa área.

Sei que nem sempre a gente tem dinheiro para investir, ou a gente não consegue investir em tudo que gostaríamos. Neste último caso, precisamos escolher entre um item e outro ou para investir ou definir quais pontos vamos desbravarmos sozinhos.

Plataformas em que você pode colocar seu curso de forma gratuita na internet eliminam o investimento inicial de uma estrutura mais robusta, mas oferecem menos recursos. É o jeito que eu escolhi para começar: deixar para ter uma plataforma melhor e mais completa depois; investir na qualidade do meu material primeiro.

OBS: Se você ficar na dúvida sobre quais pontos investir primeiro, aposte na qualidade do seu curso. A qualidade é um dos principais fatores de avaliações positivas por parte dos alunos, junto com um conteúdo realmente relevante e útil para ele.

3. E qual é a armadilha das plataformas gratuitas?

Nenhuma. As plataformas cobram suas taxas pós-vendas. Cada uma cobra a sua, mas podemos estabelecer uma média aqui de 10% do preço final do seu curso.

Se você não vender nada, você também não gastou nada.

Se você vendeu 100, recebeu 90. As plataformas ganham com suas vendas e você ganha um espaço para vender seus cursos. Para você ter uma ideia, a Hotmart, que é a líder nesse segmento, tem mais de 1 milhão de usuários, entre produtores e alunos.  

4. O que estas plataformas oferecem?

• Ambiente simplificado para você subir seu curso na internet. É chamado de Área de Membros. Você não gasta nada para subir seu curso.
• Sistema de gerenciamento de pagamentos online, que aceita cartões de crédito. Isso é ótimo. Você não precisa arrumar um outro sistema de pagamento na internet e juntar no seu negócio online.
• Página simplificada de vendas. Se você não quiser investir num site (eu recomendo o investimento), você pode utilizar a Página de Vendas da própria plataforma. Isso significa dizer que, quando você terminar de cadastrar seu curso, você já terá uma URL e um link para divulgá-lo nas suas redes sociais ou por email.  
• Programas de Afiliados. Eu gosto muito dessa ideia. Você é livre para escolher colocar seu curso no Programa de Afiliados ou não. Em resumo é um programa em que você disponibiliza seu curso para outras pessoas venderem ele pra você. E você vai pagar uma comissão de venda para essa pessoa, afiliada ao seu produto só no caso de venda. Você estabelece a porcentagem que será destinada para a comissão de venda. 30%? 40%? Voltando ao exemplo do curso de 100 reais. 10% é a taxa da Plataforma, você contém um saldo de 90 reais. Se você mesmo vender seu curso, está tudo certo, você vai pagar apenas uma taxa, por volta de 2 reais, para sacar a grana. 88 reais na sua conta. Agora, se alguém vender o seu curso e a comissão de venda é de 30%, essa pessoa vai receber 30 reais. E, no total, vai para a sua conta de produtor 88 reais - 30 reais = 58 reais. Eu sugiro a participação no programa porque o processo mais difícil é a divulgação do seu curso. É uma chance de vender mais.

5. Quais recursos da Área de Membros das Plataformas gratuitas?

Essas plataformas são bem simples, mas você terá o mínimo necessário para colocar seu curso online. Você conseguirá subir seus vídeos, os textos de apoio e arquivos em pdf e jpg. Poderá montar avaliações em forma de quizz e utilizar um chat disponível em cada aula. Geralmente elas emitem um certificado automaticamente, que você configura do seu jeito.

6. E as Plataformas pagas?

Geralmente elas cobram uma mensalidade e o valor depende do número de cursos e de alunos. De um modo geral, as plataformas pagas e gratuitas não competem entre si. As plataformas pagas são mais completas e possuem mais recursos. Em alguns casos elas chegam integradas com um site bacaninha para você e, em todas elas, você tem um consultor a sua disposição para ajudar nas configurações e para tirar suas dúvidas.

 As principais Plataformas pagas, geralmente por mensalidade:

• EADbox, Maestrus, Hotscool, Edools, entre muitas outras.

OBS: Antes de escolher a sua plataforma ideal, analise o que cada uma oferece e quais os recursos você tem disponível. Lembre-se que você pode começar o seu negócio com uma plataforma mais simples e evoluir para uma plataforma mais robusta.

Então é isso! Já temos um panorama geral das plataformas EaD disponíveis. Com isso já conseguimos começar a elaborar nosso Plano de Negócios.

Até agora já entendemos que:

• Podemos emitir certificados para cursos livres;
• Podemos colocar nosso curso em Plataformas EaD sem gastar nada;
• As Plataformas EaD disponibilizam Página de Vendas e gerenciam pagamentos;
• Podemos nos inscrever em Programas de Afiliados para que mais pessoas e/ou empresas divulguem e vendam nossos cursos.

Espero que você tenha curtido esse material e que esse conteúdo possa ajudar você a tirar do papel seu curso livre.

Entre em contato. Tenho respondido todas as dúvidas, mesmo que eu demore um pouquinho.

Um grande abraço,

Fernanda.

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