P!News - Resumo do Mês de Janeiro de 2024
Olá. Tudo bem?
Essa é a primeira edição da P!News de 2024 e estamos muito felizes de compartilhar com você. Boa leitura!
Tendências para os negócios: CEOs e executivos contam o que esperar em 2024
O ano começou animado e otimista e como disse nossa CEO, Fabiana Ramos, neste post do Linkedin, sobre uma entrevista concedida ao portal Terra, na PinePR nossas ações serão norteadas pelas previsões que apontam melhores investimentos no mercado de tecnologia com foco no crescimento sustentável. Para isso, continuaremos com um olhar atento para a economia e para as tendências.
Neste cenário, é preciso estar sempre alerta às constantes mudanças e às inovações para direcionar os negócios. Pensando nisso, convidamos alguns de nossos clientes para elencar as tendências para 2024. Ouvimos CEOs e executivos de diversos setores que nos dão uma ideia do que vem pela frente, os aprendizados e caminhos que seguirão. Esperamos que esses insights te inspirem nas suas metas, objetivos e também para os desafios deste ano.
Cultura em alta e preocupação ambiental
Por diversos fatores, Jorge Reis, CEO da Eventim Brasil, prevê para 2024 um mercado ainda mais animador do que 2023 para o setor de entretenimento e cultura. Um deles é a desvalorização do dólar, que vai estimular ainda mais as turnês internacionais, que viraram uma febre no ano passado. Outro fator é a volta dos shows nacionais, já que o Brasil tem se tornado um mercado de produção musical muito otimista. Por outro lado, Reis destaca que os produtores e tiqueteiras precisarão olhar cada vez mais para a agenda ambiental. As altas temperaturas, chuvas e até mesmo o frio extremo farão o mercado repensar algumas apresentações, principalmente em áreas abertas. Essa será uma preocupação crescente. “No geral, estou otimista. O Brasil se tornou, neste ano, um player relevante na área de entretenimento para os próximos anos, principalmente em relação aos grandes shows. As turnês internacionais vieram para ficar e teremos anos positivos”, celebra o executivo.
Resultados orientados por dados
Para Ewerton Mokarzel, sócio e CEO da FutureBrand São Paulo, em 2023 alguns aprendizados transformaram a visão de negócio. Se antes planejar e medir os resultados era considerado suficiente, agora a constatação é que o acompanhamento e a visibilidade dos resultados devem ser realizados de forma contínua. Ele explica: “A velocidade nas tomadas de decisões ganhou uma nova dimensão com a ênfase nos dados. Não é mais plausível depender apenas de intuições ou achismos; agora, os dados se tornaram o alicerce para decisões rápidas e assertivas. Mensurar diversos aspectos, mesmo aqueles que não recebem destaque inicial, tornou-se vital. Esses índices muitas vezes contêm insights valiosos que podem impactar positivamente os resultados e a eficácia das estratégias e não podem ser negligenciados”.
Segundo Mokarzel, uma tendência que se destaca em 2024 é a accountability por meio de dados: “Os negócios estão reconhecendo a importância de serem responsáveis e transparentes em relação aos seus resultados, utilizando dados. Isso não apenas fortalece a integridade corporativa, mas também constrói a confiança dos stakeholders, sejam eles clientes, investidores ou colaboradores. Neste sentido, destaco como principal aprendizado uma abordagem orientada por dados, em que a mensuração constante, a atenção aos detalhes e a responsabilidade são elementos-chave para um negócio forte e de impacto”.
Adaptações na publicidade e na produção cultural
Em 2024 o mercado começará a se adaptar à agilidade nas necessidades do consumidor e ao fenômeno dos nichos, que só tende a crescer. Essa é a aposta de Beto Estrada, co-CEO da BKR. “Muitos processos e burocracia perdem espaço quando a atenção das pessoas dura pouco e os desejos de consumo são direcionados por alguns caracteres e vídeos de um minuto. Enquanto cada vez mais as marcas devem saber falar com diferentes tipos de pessoas que se conectam por pontos de contato diversos, também devem saber utilizar a inteligência artificial que vem diminuindo custos e acelerando os tempos de respostas - e é inegável que ela será uma das grandes ferramentas de otimização de resultados. E será o ano de consolidação das live commerces e live shops que irão amadurecer para se transformarem tão relevantes para empresas como os podcasts hoje são para influenciadores”, prevê Estrada.
Impacto sistêmico das tecnologias
Carolina Kia, cofundadora da weme e CEO da bud, começa o ano animada com as possibilidades de crescimento e impacto. Ela espera ver empresas cultivando ambientes de trabalho mais produtivos, mas com práticas de gestão que reforcem a autonomia e a colaboração, contribuindo assim para o bem-estar das pessoas. “Ao longo do ano passado, vimos na bud lideranças realmente comprometidas com alcançar o sucesso enquanto cuidam do bem-estar das pessoas, e espero que isso continue ganhando força no ano que vem. Também espero ver empresas desenvolvendo soluções relevantes para os desafios do mundo, por meio do design e da tecnologia - e principalmente com olhar para o impacto sistêmico que essas soluções geram. Na weme, temos visto cada vez mais empresas compreenderem que precisamos desse pensamento sistêmico para construir soluções que gerem valor às pessoas e resolvam os maiores desafios do mundo”, explica.
IA para retomada e crescimento
O grande foco em 2024 para Matheus Danemberg, fundador e CEO da nav9, será consolidar e expandir todos os aprendizados de 2023. “Acabamos de passar por um ano turbulento, no qual o centro das ações foi a tão falada ‘eficiência operacional’. Agora, com as empresas ajustadas, acredito que o mercado está pronto para voltar a crescer. Vejo que a Inteligência Artificial será protagonista dessa volta ao crescimento. Hoje temos muitos casos de uso em que a IA já está pronta e disponível para ser entregar valor para todas as empresas. Está no meu plano estratégico de 2024 o uso de IA para os nossos desafios internos e, principalmente, para resolver os dos nossos clientes”, afirma.
Colaboração estará ainda mais em alta
Para o CEO da nstech, Vasco Oliveira, o setor precisa de uma rede que envolva a indústria, operadores logísticos, transportadores, motoristas, distribuidores, varejistas, seguradoras, corretores de seguro, postos de combustível e todos os demais elos da cadeia de suprimentos. Esse movimento está ligado à criação de soluções e inovação. “Para transformar a cadeia logística em um ecossistema eficiente e colaborativo, precisamos investir em tecnologias que viabilizem o aumento da produtividade, visibilidade e o compartilhamento de ativos. Se as empresas enfrentam os mesmos problemas, por que não colaborar e compartilhar as soluções? Esse movimento com toda certeza ganha forças para ajudar a resolver as dores e trazer novidades para o setor”, explica o executivo.
Investimento nas pessoas e lideranças
Embora as perspectivas sejam mais positivas para 2024, Ricardo Sanfelice, diretor executivo de Clientes, Produtos e Inovação do banco BV, ainda vê uma certa cautela do mercado, devido às incertezas macroeconômicas. “No entanto, ainda há muito espaço para teses com propostas de valor claras e alavancadas por times empreendedores competentes. A qualidade da liderança e seus times será cada vez mais decisiva no sucesso delas", afirma.
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Atenção para os benefícios e desafios da tecnologia
Para Francisco Pereira, CEO da Trademaster, o maior desafio que o mercado irá enfrentar, em especial o setor de fintechs, será o do uso da inteligência artificial, tanto na dinâmica atual do mercado, quanto para o desenvolvimento de soluções disruptivas. “O uso intensivo de dados pode ser um fator decisivo para mudar o jogo em diversas indústrias, bem como a maneira como o segmento enxerga as oportunidades e os desafios. É preciso ter atenção, considerando que, da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a pensar e estruturar novas possibilidades, também tende a criar uma distância entre as pessoas, prejudicando o contato físico e presencial, acometendo também, toda a troca valiosa que poderia ser proporcionada para as empresas”, explica.
Inovação para segurança nas transações financeiras
Thiago Bertacchini, desenvolvimento de negócios sênior da Nethone, acredita que ao lidar com as tendências e desafios para 2024 é importante estar na vanguarda da inovação tecnológica e, assim, garantir não apenas a segurança, mas também a confiabilidade nas transações financeiras. Como tendência, ele destaca Inteligência Artificial e Machine Learning: “Essas ferramentas não apenas identificam padrões complexos, mas também adaptam suas estratégias para acompanhar a evolução das fraudes - e dos fraudadores. Temos também a autenticação multifatorial, que fortalece a segurança, proporcionando uma experiência mais confiável para empresas e consumidores e reduzindo a fricção dos bons usuários, cada vez mais exigentes e sensíveis a problemas de UX”.
Como desafio, o especialista ressalta a adaptação rápida às novas táticas de fraude, porque à medida que as empresas implementam medidas mais eficazes, os fraudadores também evoluem. O desafio reside em antecipar e adaptar-se rapidamente às novas táticas de fraude, garantindo uma abordagem proativa e estando sempre atento a comportamentos incomuns. “Encontrar o equilíbrio certo entre segurança robusta e uma experiência de usuário fluida é outro desafio contínuo. As soluções devem ser eficazes sem comprometer a conveniência para clientes e usuários”, conclui.
Inteligência Artificial como prioridade
Para Alexandre Vieira, chief health officer e diretor de analytics na Funcional Health Tech, o futuro do setor de saúde no Brasil está diretamente relacionado ao uso da Inteligência Artificial. Para o especialista, o uso da IA como tendência pode ser dividido em dois grandes grupos: apoio à tomada de decisão clínica e uso em ambiente administrativo. Por exemplo, no Brasil temos o sistema chamado de “fee for service”, ou seja, pagamento por procedimento realizado. Essa ferramenta nos permite, de forma indireta, porém muito precisa, entender a jornada de pacientes e seus riscos, essas iniciativas estarão ainda mais em alta. “Em um exercício de futurologia, acredito que a inteligência artificial nos ajudará muito. Não quero dizer que vai resolver todos os problemas da ‘modernidade líquida’, embora seja um eterno otimista. A IA será utilizada, como disse Andrew Ag, como a nova eletricidade; isto é, estará presente em quase tudo que usamos sem percebermos”, explica.
Acessibilidade e tecnologia
A pandemia trouxe à tona a urgência de cuidar da saúde mental e a Vittude está comprometida em liderar esse movimento. Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da empresa, começa o ano com uma visão otimista para o cenário de saúde mental no Brasil. “Planejamos expandir nossos serviços e alcance, tornando a assistência à saúde mental ainda mais acessível a todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica. Queremos chegar a mais empresas, escolas e comunidades, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável, escolas mais acolhedoras e comunidades mais resilientes. Em termos de inovação, estamos investindo continuamente em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e telemedicina, para melhorar a experiência dos nossos usuários e a qualidade do atendimento. Acreditamos que a tecnologia desempenhará um papel crucial na transformação do setor de saúde mental”, afirma.
Desafios e oportunidades de transformação positiva
Para 2024, a Connecting Food percebe uma mudança significativa no mercado de desperdício de alimentos. “Globalmente, as empresas enfrentarão a necessidade de mais transparência, ética e demonstração de impacto social positivo. Energias renováveis e economia circular ganharão destaque, não só por reduzir custos, mas também por aprimorar a reputação das marcas. A redução de emissões de carbono será prioridade. Tecnologias como inteligência artificial e análise de dados serão fundamentais para monitorar e melhorar o desempenho ambiental e social das empresas”, afirma Alcione Pereira, CEO e fundadora da empresa.
ESG em convergência com inovação
César Costa, CEO da Semente Negócios, acredita que a pauta do ESG no Brasil tende a se intensificar nos próximos anos, não só por pressões mercadológicas, mas também sociais. “Como é um tema que, embora já venha sendo trazido à tona com diferentes formatos há décadas, o movimento em massa do mercado de olho no seu impacto social e ambiental é recente, portanto ainda haverá uma curva de aprendizado para que as empresas entendam como incorporar o ESG dentro da estratégia de negócio, e não como um apêndice à estratégia global da empresa”, afirma.
A partir dos projetos com clientes na Semente, Costa analisa que o mercado poderá cada vez mais se inspirar em exemplos de outras empresas, como Natura e iFood, mas pode-se identificar outros exemplos ganhando força no Brasil. “Minha tese é de que o próximo passo de maturidade na pauta do ESG é a convergência com a pauta da inovação, em especial inovação aberta. Como solucionar desafios identificados na matriz de materialidade da empresa? Inovação ajuda a reduzir incertezas, realizar experimentos e criar soluções validadas! Como acelerar o desenvolvimento de soluções para os temas materiais?
A inovação aberta conectada aos negócios de impacto ajuda a acelerar a solução dos desafios. 2024 será um ano importante para o mercado se apropriar melhor da pauta 'qual impacto estamos gerando?', e conhecer exemplos de empresas que já estão fazendo para se inspirar nas suas próprias jornadas.", completa.
Escuta e políticas robustas para a diversidade
Carine Roos, fundadora e CEO da Newa, espera para 2024 uma maior coerência das organizações e que elas possam efetivamente implementar ações concretas para a melhoria das condições de vida, especialmente das pessoas mais vulneráveis que estão na base da pirâmide das empresas: mulheres negras, pessoas trans e não binárias. “Isso significa um enfoque diferenciado levando em conta marcadores sociais como: gênero, raça, classe e a garantia de que essas pessoas estão sendo escutadas e possuem seu lugar na mesa. As empresas precisam sair do estágio inicial de inclusão e partir para processos e políticas robustas que valorizem a diversidade e a promoção dos direitos humanos”, afirma.
Conteúdo enriquecido para ampliar awareness e vendas
Para Andrea Miranda, CEO e cofundadora da STANDOUT, uma tendência crescente para 2024 e importante para marcas e e-commerces é o uso de conteúdo enriquecido, que proporciona uma melhor experiência de compra. “As possibilidades de uso percorrem toda a jornada de consumo, garantindo uma experiência única de contato com o produto: seja na gôndola física, com um QR Code, seja nas landing pages de marca nas quais o shopper conhece e escolhe o melhor produto no comércio digital, seja na própria página de produto com toda a gama de interação proporcionada pelas vitrines e mini-vitrines para conhecer cada detalhe e benefício do produto”, explica a executiva. Dessa forma, o consumidor é impactado em diversos pontos, sempre com a mesma comunicação, adaptada ao contexto, entregando exatamente a informação que o consumidor precisa encontrar em cada um desses pontos.
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Fabiana Ramos - fabiana@pinepr.com | LinkedIn