Pode ser Pix?

Expressões como “Aceita Pix?” e “Me faz um Pix!” já fazem parte do dia a dia da maioria dos brasileiros, isso porque o Sistema de Pagamento Instantâneo, lançado em 16/11/2020, pelo Banco Central, caiu no gosto popular. 

Com pouco mais de um ano no mercado, o Pix revolucionou, facilitou e desburocratizou a realização de transferências e pagamentos. Em questão de segundos, é possível fazer uma transferência para um amigo ou pagar por um produto ou serviço. 

O Pix está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Além disso, sem custo algum para pessoas físicas, mesmo quando utilizado para transferências e pagamentos entre instituições financeiras distintas. No caso de empresas, a taxa varia a depender do Banco utilizado.

Em julho de 2021, recebi o convite para me juntar ao time Pix do Banco Santander, na função de Product Owner. Quando tal oportunidade se colocou diante de mim, fiquei extremamente empolgada, tanto pelo fato de integrar uma empresa tão consolidada e respeitada quanto o Banco Santander, quanto pela possibilidade de trabalhar com um produto novo e em ascensão no mercado financeiro. De fato, tem sido uma experiência ímpar na minha carreira, repleta de aprendizados, desafios e dinamicidade. 

O que me motiva a trabalhar na área de tecnologia é a capacidade desta de facilitar a vida das pessoas, simplificar processos e proporcionar novas oportunidades de negócio. E o Pix mudou e continua mudando o modo como os brasileiros fazem negócio e se relacionam com as instituições financeiras. Ouso dizer que, nos tempos atuais, um aplicativo móvel e um sistema de internet banking eficientes são tão importantes quanto um atendimento presencial de qualidade nas agências bancárias (senão mais). 

Como toda e qualquer evolução, percalços se apresentam pelo caminho. Infelizmente, a facilidade e instantaneidade das transações via Pix se tornaram um atrativo também para criminosos, que, na grande maioria das vezes, praticam seus golpes não porque burlaram algum sistema de segurança das instituições financeiras, mas por se aproveitarem da ingenuidade e da boa-fé dos usuário-clientes. Tal cenário só vem sedimentar ainda mais a constatação de que precisamos falar sobre segurança digital, tanto para desenvolver sistemas capazes de evitar a realização de fraudes, quanto para conscientizar os usuários. 

Passei a fazer parte do time Pix do Banco Santander justamente nesse momento em que as instituições financeiras, ao lado do Banco Central, trabalham na criação de soluções antifraude que sejam capazes de aumentar a segurança dos usuários, sem, contudo, criar barreiras e impactar negativamente a experiência destes. Destaco aqui duas ferramentas importantes como o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e o Bloqueio Cautelar.

Forte nesse espírito de inovação, que sempre me acompanhou e integra os valores do Banco Santander, estou certa de que a evolução e as novidades do Pix não pararão por aí e que muita coisa ainda está por vir no próximo ano!